Foto: Getty. |
Já o Cagliari, caminha a passos largos para a Série B italiana. Na penúltima posição na tabela de classificação e nove pontos abaixo do primeiro time sobrevivente ao rebaixamento, tudo leva a crer que dificilmente haja maneiras de escapar do descenso. A reação da torcida durante o jogo de hoje é reveladora: um grupo de torcedores que preenchia as arquibancadas atrás do gol cantou veementemente palavras de ordem durante praticamente toda a partida, numa maneira de mostrar sua indignação com o momento vivenciado pelo clube. O time até tentou encontrar soluções durante o confronto, mas sucumbiu diante de um adversário claramente superior. Mesmo quando teve vantagem numérica após a expulsão de Maggio, o Cagliari não foi capaz sequer de conseguir o "gol de honra".
O espanhol José Callejón teve atuação destacada: abriu o placar aos vinte e três minutos após receber assistência de Marek Hamsik e, menos de três minutos depois, aparecia na defesa para evitar o gol de empate dos donos da casa, travando a finalização de Paul-José M'Poku. Ainda teve participação no lance do segundo gol, pois era para ele o cruzamento de Hamsik que terminou em gol contra de Antonio Balzano, nos acréscimo pré-intervalo. No segundo tempo, Benítez tratou de poupar Hamsik - Gabbiadini, que entrou em seu lugar, marcou um golaço para fechar o placar, aos treze.
O Cagliari, embora tenha uma proposta de jogo interessante, carece de consistência na defesa. Suas investidas ao ataque conseguem incluir constantemente pelo menos quatro jogadores penetrando na defesa do Napoli, mas o meio-campo se mostra demasiadamente vulnerável aos contra-ataques de um adversário com vocação para esse tipo de resposta. Ou seja, foi um jogo do jeito que o Napoli gosta. Para desespero do Cagliari e, principalmente, de seus torcedores, que amargaram a quarta derrota consecutiva na competição e sem visualizar qualquer sinal de luz naquilo que parece um túnel cujo único caminho leva para a segunda divisão.
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