Cruzeiro e Vasco empataram em Varginha, pela 25ª rodada no Campeonato Brasileiro 2012. A torcida cruzeirense, insatisfeita, entoou nos últimos minutos de jogo os dizeres "Adeus, Roth". Já os vascaínos, que recentemente testemunharam uma troca de treinador (Marcelo Oliveira assumiu após a saída de Cristóvão Borges), comemoram um ponto conquistado fora de casa mas lamentam o fato de não terem conseguido uma vitória que esteve mais perto de si que do adversário.
Se para o Cruzeiro o duelo poderia ser visto como um confronto direto por vaga na Libertadores-2013, a equipe celeste perdeu a oportunidade de se aproximar do G4, mantendo-se a oito pontos do Vasco, quarto colocado. Vasco que, devido às derrotas de Fluminense e Atlético Mineiro, termina a rodada um ponto mais próximo ao topo da tabela (está a dez pontos do Tricolor Carioca e a oito do Galo, que tem um jogo a menos).
Pelo futebol apresentado, acho pouco provável que o Cruzeiro consiga arrancar em direção à Libertadores e o Vasco ao título, faltando treze rodadas para o encerramento do campeonato. No próximo domingo, às quatro da tarde, Cruzeiro e Vasco atuarão no mesmo estado, quando visitarão, respectivamente, o São Paulo e a Ponte Preta.
O jogo
As coisas começaram dando certo para os cruzeirenses, que abriram o placar aos três minutos em lance onde Renato Silva cabeceou para a própria rede numa tentativa de cortar o cruzamento de Éverton. Aos oito, Wallyson quase ampliou, parando em defesa de Fernando Prass.
Só que o Vasco conseguiu chegar ao empate: aos vinte e sete minutos, Juninho Pernambucano cobrou falta para a área, Fábio deu um soco na bola incapaz de afastar o perigo e Nilton aproveitou o rebote. 1a1 no placar.
A maior chance de desempate antes do intervalo foi dos visitantes, com o equatoriano Carlos Tenório cabeceando bem e Fábio intervindo de maneira ainda melhor, fazendo difícil defesa. No segundo tempo, Tenório teve nova oportunidade e desperdiçou de forma incrível: após driblar Fábio, chutou torto, para fora. Aos quinze, o Cruzeiro respondeu com Wellington Paulista, outro a parar em grande defesa de Prass.
O Vasco tinha mais volume de jogo, mas eram escassas as tramas de jogadas que envolvessem o sistema defensivo oponente, fato que justificou a persistência do empate até o apito final. Aos trinta e oito, um lance que faço questão de comentar: após tentativa de lançamento do argentino Walter Montillo, Prass dominou a bola no peito para somente depois pegar com as mãos. Um pouco de arte num jogo de pouquíssima inspiração. Mas eis que Wellington Paulista foi reclamar acintosamente com o goleiro adversário, provavelmente alegando que aquilo tenha sido algum tipo de provocação. Ora, Wellington, provocação é maltratar a bola - provocação com quem quer ver um jogo bem jogado. Cuide mais do seu relacionamento com a redonda antes de se indignar tão gratuita e inoportunamente.
Soham,
ResponderExcluirfoi um bom jogo, não foi aquela maravilha mas deu para o gasto. O resultado foi ruim para os mineiros e mais ou menos para os cariocas, mas um empate nas atuas circunstâncias entre ambos era o resultado mais esperado.
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Pra quem almeja permanecer ou chegar no G4, ficou além, muito além. Um Vasco fraco e desajustado depois de vender meio time e um Cruzeiro oscilante e irregular demais pro meu gosto.
ResponderExcluirSaudações!!!
http://britfoot.blogspot.com/2012/09/bolao-da-premier-league-5.html
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