Hoje, Liverpool se escreve também com "S". De super. De Skrtel, Sterling e Sturridge, autores dos gols. De Steven e Suárez, fundamentais na construção da goleada. Uma goleada que significa ainda mais por ser diante do atual líder no Campeonato Inglês: o Arsenal.
Em dezenove minutos de partida, a equipe da casa já encaixava um contundente 4a0, para delírio da massa em Anfield Road. O zagueiro eslovaco Skrtel foi à rede duas vezes, ambas em lances de bola parada. Depois, Sterling e Sturridge também marcaram. Foram quatro, mais poderiam ter sido seis.
O intervalo foi o momento que os visitantes tiveram para respirar diante de tamanha intensidade do adversário. Só que Sterling ainda marcaria o quinto, cabendo a Arteta descontar, em cobrança de pênalti cometido por Gerrard.
O Liverpool de Brendan Rodgers mostrou força coletiva de tal forma que simplesmente não é prudente descartar a equipe da disputa pelo título. Tudo leva a crer que teremos um retorno triunfal do clube à Liga dos Campeões da Europa, mas ainda há que se trabalhar com a hipótese de conquistar a liga doméstica este ano, algo que não ocorre desde 1990.
O Arsenal, líder com toda justiça, precisa buscar forças para manter-se no topo: há Manchester City e Chelsea na cola, além de um Liverpool com sede de vitórias logo atrás. Talvez o maior mérito dos visitantes em Anfield, hoje, tenha sido a elegância de cair em pé. Com postura. Com posse de bola. Por mais que quase tudo tenha saído fora dos planos. O Arsenal é o Arsenal e não há goleada que o torne diferente. Foi dia do Liverpool e ponto final. Aliás, do Super Liverpool. Com tudo quanto é "S".
P.S.: essa é a nossa primeira publicação em 2014, cabendo ao blogueiro lamentar um janeiro inteiro de ausência nesse espaço. Mas também podemos nos ver no Tuíter @jogadadefeito e no Fêici Jogada De (E)feito, onde temos comparecido com maior freqüência. Saudações futebolísticas.
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