Encerrada mais uma edição de Campeonato Brasileiro. Olhando a tabela de classificação, encontramos pelo menos duas informações que chamam atenção. A primeira: como sobrou o líder e campeão Cruzeiro. Equipe que mais venceu (24 vezes em 38 rodadas), que menos perdeu (apenas meia dúzia de derrotas) e que ficou dez pontos acima do vice-líder e vice-campeão São Paulo. A pontuação cruzeirense foi o dobro da palmeirense, que terminou em 16º lugar com 40 pontos. E é exatamente essa a segunda informação que chama atenção na tabela de classificação: a baixa pontuação do décimo sexto colocado. Matemáticos sentenciavam que para escapar do rebaixamento fossem necessários 45 pontos. Pobres matemáticos esses que acreditam que o futebol seja uma ciência exata! Esse esporte é tão imprevisível quanto a defesa do time de Dorival Júnior. E mesmo se o Palmeiras tivesse perdido na última rodada (empatou quando "precisava" vencer), Vitória e Bahia, com suas derrotas, já salvavam a pele do Porco.
Em 2014, Minas Gerais e Santa Catarina tiveram um ano especial. Cruzeiro campeão da Liga. Atlético campeão da Copa. América 5º colocado na Série B, ficando a um ponto do acesso. Acesso que coube ao catarinense Avaí, que em 2015 se junta ao Figueirense, à Chapecoense e ao Joinville, campeão da Segunda Divisão. É isso mesmo, amante do futebol: Santa Catarina é o estado com o segundo maior número de representantes na Série A do próximo ano, ficando atrás de São Paulo (os quatro "de sempre" mais a recém-promovida Ponte Preta, e na frente do Rio de Janeiro, que terá o retorno do Vasco, trocando de lugar com o recém-rebaixado Botafogo). Dessa vez, parece que o Fluminense não entrará com recurso.
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