Imagem extraída de Goal.com |
Cada qual ao seu estilo, tanto os Blancos de Zinedine Zidane quanto os Colchoneros de Diego Simeone se portaram no gramado do estádio Santiago Bernabéu com o intuito de vencer a partida.
A diferença de postura, no entanto, era explícita. Os donos da casa, com o croata Modric articulando a transição ao ataque e o alemão Kroos dando equilíbrio ao meio de campo, tinham maior volume de jogo e superior acurácia na troca de passes. Já a equipe visitante, se defendia com a força e a aplicação de um time que atua na mais intensa noção de coletividade, destacando-se o empenho, técnica e perspicácia do uruguaio Godín no miolo de zaga.
No final das contas, pesou a tal da eficiência nas finalizações. O português Cristiano Rolando teve consigo uma meia dúzia de oportunidades, das quais três a gente não espera algo diferente de um gol quando se trata de alguém da sua categoria. Nada feito. O francês Griezmann, em tabela com o brasileiro Filipe Luís, mostrou como é que se faz, abrindo o placar e dando números finais ao jogo aos sete minutos no segundo tempo.
Em 2013-4: Real 0a1 Atlético.
Em 2014-5: Real 1a2 Atlético.
Em 2015-6: Real 0a1 Atlético.
E assim se construiu a trinca atleticana em pleno Bernabéu.
Enquanto os times da capital rivalizam entre si, quem sobra no Campeonato Espanhol é o Barcelona. Tanto na pontuação (com um jogo a menos, os catalães têm cinco pontos a mais que o Atlético e nove a mais que o Real) quanto, principalmente, no futebol. É como se os clubes de Madrid se comunicassem por carta colocada dentro da garrafa e o Barça... por MSN.
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