No futebol, um jogador pode ser criticado por errar passes simples. Vacilar em finalizações. Posicionar-se mal. Mas se esse mesmo jogador "deixa a alma em campo", a torcida o respeita. Por vezes, chega até a idolatrá-lo. O Botafogo de Jair Ventura é um time sem grandes craques. Mas é um time com alma. Pode o botafoguense reclamar de diversos aspectos do time alvinegro, mas jamais da entrega, da dedicação, da honra à camisa gloriosa. Da alma.
Hoje, diante do Nacional, pela Libertadores, ficou escancarada a alma que habita cada atleta da equipe. O espírito coletivo dos jogadores casou com a energia da torcida que lotou as arquibancadas no estádio Nílton Santos. Aliás, como não falar de alma quando o campo de jogo carrega o nome do mais lendário lateral-esquerdo de todos os tempos?
Foram dois gols em cinco minutos. Foi uma comunhão durante o jogo inteiro. Foi uma lição. Fato ou suposição? Creio que esse Botafogo, mais que qualquer outro clube, mereça essa Libertadores. De corpo e alma.
Jogadores, torcedores, ídolos lembrados na faixa... Uma atmosfera perfeita no Rio de Janeiro. Foto: Vítor Silva / SS Press / Botafogo. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário