O jogo final envolvia os dois maiores vencedores na história do torneio (o hepta Corinthians e o penta Fluminense). E aquele Corinthians que o blogueiro viu na primeira fase passou longe do Pacaembu nessa manhã de quarta-feira. E digo isso não desmerecendo o time corinthiano, mas fundamentalmente valorizando a boa atuação coletiva do Tricolor, comandado pelo treinador Marcelo Veiga: com uma marcação adiantada e saída ao ataque em trocas de passes rápidas e objetivas, o time carioca (que tem todos os seus titulares nascidos no ano de 1993) teve mais chances de mexer no placar do que a "equipe da casa". Só que o 0a0 persistiu até o apito de intervalo.
Na volta para o segundo tempo, não demorou três minutos para o Fluminense inaugurar o marcador: cruzamento da direita, falha do goleiro Matheus Caldeira e oportunismo do atacante Michael, que se antecipou ao camisa um e completou pra rede. É curioso pensarmos que Michael marcasse o gol tricolor, até porque ele era figura sumida em campo quando seu companheiro de ataque, Marcos Júnior, havia ficado próximo de estufar a rede em pelo menos três ocasiões.
O Fluminense passou a focar seu jogo quase que exclusivamente aos contra-ataques, e esteve perto de ampliar para 2a0. Não o fez e foi "castigado" aos vinte minutos: após cobrança de escanteio pelo lado esquerdo, o zagueiro e capitão Antônio Carlos subiu soberano e mandou no canto direito, sem dar chance para o goleiro Silésio. 1a1.
Antônio Carlos cabeceando a bola para empatar a partida.
Méritos de uma conquista que não devem cair sobre um único personagem: o treinador Narciso e o elenco corinthiano como um todo mostraram qualidade de uma equipe campeã. E parabéns também ao Fluminense, que embora tenha se retraído na medida em que o jogo se aproximava do final, mostrou atributos que apontam para uma presença nada por acaso na final do evento.
No mês seguinte aos festejos do título de campeão brasileiro, aí está o Sport Club Corinthians Paulista, levantando mais um troféu.
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