Em seus últimos compromissos oficiais em 2012, Roma e Milan se enfrentaram na capital italiana e o que tivemos foi um passeio da equipe da casa. A vitória (4a2) foi construída com facilidade, num jogo onde os comandados de Zdenek Zeman mostraram muitas qualidades na transição ao ataque. Foram três gols pelo alto e um pelo chão. Começou com uma cobrança de escanteio de Pjanic, cabeceada por Burdisso: 1a0, aos doze minutos. Aos vinte e três, Totti deu um cruzamento-passe que terminou em cabeceio certeiro de Osvaldo: 2a0. Seis minutos depois, uma saída de bola mal feita dos milanistas permitiu que De Rossi encontrasse Lamela livre para marcar o terceiro. Fácil no primeiro tempo, fácil no segundo: aos quinze, Balzaretti cruzou e Lamela marcou de cabeça. Aí vieram as substituições na Roma e a equipe passou a relaxar em campo. Tinha tudo para ser uma goleada histórica, mas as saídas de Lamela, Osvaldo e Totti conciliadas ao conforto no placar e à expulsão do zagueiro Marquinhos (garoto de dezoito anos e de muita qualidade, olho nele!) selaram a diminuição da diferença de gols. Pazzini, de pênalti, descontou aos quarenta e um. Bojan, no minuto seguinte, aproveitou rebote de Pazzini para marcar o segundo. Pazzini e Bojan, dois jogadores de qualidade mas que só saíram do banco de reservas no segundo tempo. Coisas de Massimiliano Allegri.
Mas a Roma teve outro destaque na partida: o goleiro uruguaio Mauro Goicoechea. Defesas dificílimas, esbanjando grande senso de posicionamento e reflexos dos mais apurados. Talvez o jogo fosse diferente se Goicoechea não tivesse atuado em tão alto nível. Mas, pensando bem, foi melhor para a partida que o arqueiro tenha sido tão efetivo. Pois, do contrário, dificilmente veríamos Pazzini e Bojan dentro de campo...
O Campeonato Italiano retorna ano que vem: no dia seis de janeiro, a Roma (atualmente 6ª colocada) vai ao San Paolo enfrentar o Napoli (em 5º lugar) enquanto o Milan (na 7ª posição) recebe o Siena (lanterna, em 20º) no Giuseppe Meazza
Nenhum comentário:
Postar um comentário