O jogo pode ser resumido pela frieza do Chelsea na arte (abusiva) de (só) se defender e pelo oportunismo dos dois únicos centroavantes da equipe visitante - Demba Ba e Fernando Torres, que entrou em seu lugar. Ba partiu para a rede após vacilo do capitão Gerrard. Torres também não desperdiçou a chance após erro de passe de Sturridge, servindo Willian numa investida dos dois contra o solitário goleiro Mignolet. E assim é o futebol: não importa quanto tempo você fica com a bola (o Liverpool teve em alguns momentos três vezes mais a posse do que o Chelsea), não importa quantas vezes você circule a área oponente (foram quatro vezes mais finalizações dos donos da casa e do jogo). "O que importa é o resultado", dirão os mais calculistas. E, no cálculo de Mourinho, os números bateram. 2a0, placar final. E o português bateu no peito, orgulhoso do que estava acontecendo. Uma comemoração bastante efusiva para quem se dizia fora da disputa pelo título.
Torcedores dos Reds terão uma tarefa dura pela frente: torcer pelo Everton no próximo sábado, quando o rival da cidade de Liverpool enfrenta o Manchester City, concorrente ao título, no estádio Goodison Park. Faz parte de uma caminhada para voltar a levantar um troféu que não é erguido no Anfield desde 1990. Que hora pra escorregar, Gerrard...
Montagem bem-humorada: Steven Gerrard escorrega, deixando escapar a bola, Demba Ba e... o troféu de campeão inglês.
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