Lozano mais esperto que Akinfeev. Foto: Tolga Bozoglu/EFE/EPA |
- da pouca procura por ingressos;
- da seleção alemã não levar seu "time principal";
- da FIFA considerar que o modelo da competição encontra-se esgotado.
O outro ponto positivo é, na minha opinião, ainda mais importante. Principalmente pelo momento que vive o futebol mundial. É a incorporação do recurso eletrônico para auxiliar a arbitragem na tomada de decisão. Funcionou corretamente no jogo e proporcionou dois ganhos inestimáveis ao evento: a justiça no resultado e a sensação de justiça no resultado. Sim, uma coisa difere da outra. Quando os jogadores dentro de campo sentem que não está havendo interferência de terceiros (sim, o árbitro deve ser considerado como uma terceira parte nessa história toda), o jogo parece fluir melhor, parece transcorrer mais leve, parece seguir seu rumo com maior tranqüilidade.
Houve dúvidas em pelo menos dois lances de queda na grande área (ambos, de fato, sem pênaltis) e um gol mexicano que colocaria 3a1 no placar (os russos sequer reclamaram de impedimento, mas ele realmente existiu).
O auxílio de vídeo chegou para ficar. Não há qualquer razão para não incorporá-lo nos próximos torneios da FIFA. Há, isto sim, a necessidade de seguirmos nessa direção e ampliá-lo quando necessário. O mundo - e isso inclui o futebol - precisa de justiça. Atentar contra ela em alguma parte é ameaçá-la em qualquer outra.
Em tempo: ótima arbitragem do árabe Fahad Al Mirdasi. Foi praticamente tão preciso quanto a própria tecnologia à sua disposição.
Ah! O jogo terminou 2a1 para o México. Os mexicanos avançam em segundo lugar (atrás de Portugal) e os russos são eliminados em terceiro (a frente da Nova Zelândia). Independentemente do que ocorra no outro grupo (onde Alemanha e Chile são as maiores forças diante de Austrália e Camarões), a Copa das Confederação já tem um vencedor: o futebol. Vitória com um golaço do auxílio eletrônico. Antes tarde do que Blatter...
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