Nessa edição da competição, os livros de História encontraram um par perfeito: o Club Bolívar, sediado na capital boliviana La Paz. Pela primeira vez na história, um clube deste país consegue avançar à fase semifinal no torneio continental. Curiosamente, o técnico que desempenha brilhante trabalho na equipe é espanhol: só que longe de repetir a opressão de seus compatriotas séculos atrás, Azkargorta está conduzindo o time azul celeste ao infinito e além, de maneira heróica a ponto de honrar o nome de Bolívar.
É absolutamente incerto fazer previsões num esporte imponderável como o futebol. Mas uma coisa pode-se dizer repleto de convicção: é por merecimento que o Bolívar chegou até esta fase e não será nenhum espanto se chegar na final e levantar o troféu de campeão. Não será espanto nenhum. Será lindo, isto sim.
Se em 1813 Simón Bolívar entrou em Mérida e lá foi proclamado El Libertador, 201 anos depois chegou a vez do Club Bolívar avançar em uma caminhada igualmente histórica. O destino final é a taça da Libertadores. Mais do que nunca, que os deuses do futebol possam caminhar ao lado da equipe boliviana. Sobretudo porque o próximo adversário será o San Lorenzo, time do papa. Vida longa, Bolívar!
Com campanha surpreendente e empolgante, o Club Bolívar passou pelo argentino Lanús em confronto sensacional e avançou para as semifinais na Libertadores da América: uma linda história está sendo escrita.
Um torcedor Bolivarista no Brasil gosto de sua resenha. Vamos Bolívar!
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