sábado, 17 de maio de 2014

Ponto Final Na Agonia: Com Título, Arsenal É Só Alegria


Teve fim a seqüência de quase uma década sem títulos oficiais. Fiel ao estilo de posse de bola com velocidade e infiltração, o Arsenal demorou para acordar para o jogo. Só que, depois de despertar, partiu pra própria felicidade: virou o jogo diante de um valente Hull City e, após prorrogação, gritou "é campeão" em Wembley.

As coisas começaram altamente favoráveis aos Tigres: com duas chegadas ao ataque, a equipe aproveitou-se de vacilos na marcação adversária para já abrir 2a0 com oito minutos. Os autores dos gols foram os defensores Chester e Davies. Porém, nove minutos depois, Cazorla foi muito feliz em cobrança de falta e diminuiu o impensável prejuízo para um gol de diferença.

O que era uma partida até então frenética foi se tornando um jogo mais estudado. Ou seja, um andamento no mínimo inusitado para uma partida de futebol - sobretudo se tratando de uma final, quando costumamos ver o confronto sendo primeiro "pensado" e depois "jogado".

No segundo tempo, o Arsenal passou a mostrar quem é que manda. E subiu visivelmente de produção após a primeira mexida de Wenger: Sanogo no lugar de Podolski. O atacante francês marcou presença em campo com estilo e causou diversos transtornos a até então aparentemente tranqüila defesa do Hull. O empate veio com Koscielny, que sentiu as dores do choque com o goleiro McGregor e não pôde comemorar o gol com o entusiasmo que a ocasião merecia: era o início da redenção de um zagueiro que ficou marcado por vacilar numa final de Copa da Liga Inglesa.

O destino da final era a prorrogação. No intervalo do primeiro para o segundo tempo, Wenger fez outras duas substituições: saíram Cazorla e Özil, entraram Wilshere e Rosicky. Ganhou solidez no meio a ponto de assumir quase que inteiramente o controle das ações. E o prêmio pela superioridade caiu para aquele que mais merecia: Aaron Ramsey, que, embora bastante tempo afastado por lesões, foi o grande destaque do clube na temporada. Aliás, vai saber até que ponto a saída da disputa pelo título na Premiership não tenha sido derivada exatamente da contusão do meio-campista galês. Pois foi de Ramsey o gol do título. Título que só se confirmou com o apito final de Lee Probert. Houve tempo ainda para o Hull quase empatar a partida, em lance que contou com escorregão de Mertesacker, saída em vão de Fabianski e quase-gol-contra de Gibbs após a finalização/cruzamento de Aluko, que ainda apareceu bem em finalização de média distância muito bem defendida por Fabianski.

Quem não infartou, celebrou. O Arsenal é campeão na Copa da Inglaterra 2013-4. E que venha a próxima temporada.
 Aaron Ramsey com o troféu de campeão na Copa da Inglaterra (a "FA Cup"): meia galês marcou o gol do título e foi um dos destaques na temporada.

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