Até parece que o Internacional fez um pacto com os deuses do futebol: a partir de 2006, serão campeões da América em anos pares. Naquela ocasião, faturaram o inédito título da Libertadores na final com o São Paulo; em 2008, o título na Copa Sul-Americana veio para salvar o ano colorado, que triunfou diante do respeitável time do Estudiantes; e ontem, no estádio Beira-Rio, os torcedores fizeram a festa com a vitória de virada pra cima do Chivas Guadalajara, garantindo o bicampeonato na Libertadores.
A atuação da equipe não foi das mais inspiradas, mas o suficiente para mostrar que o caneco continental caiu em ótimas mãos. Jogadores diferenciados como Guiñazu, Sandro, D'Alessandro, Tinga, Giuliano e Rafael Sóbis, cada qual no seu estilo, ajudaram a concretizar o sonho alvirrubro diante de um Chivas que, se não era lá muito eficiente na marcação, mostrava saída de bola com qualidade, mas sem repetir suas melhores atuações na competição.
Destaques para o bonito gol da equipe mexicana, que abriu o placar através de finalização caprichada de Marco Fabián aos 42' (o placar de 1a0 levaria o jogo para a prorrogação) e para a reação colorada, que contou com gols de Sóbis, Giuliano e Leandro Damião (estes dois últimos entraram na segunda etapa).
No final, o Chivas ainda descontou com gol de Omar Bravo (pegando rebote de cobrança de falta de Adolfo Bautista, que acertou a trave). A confusão montada no gramado após o apito final nem merece ser citada: a festa nas arquibancadas, essa sim, fez jus à campanha colorada.
Parabéns, Internacional. Parabéns, Jorge Fossati (10 jogos) e Celso Roth (4), que participaram no comando da equipe nessa caminhada triunfante que terá novo capítulo em dezembro, em Abu Dhabi. O Brasil estará bem representado no Mundial de Clubes.
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