Primeiro tempo sensacional, onde a torcida e o goleiro chileno são protagonistas
Foi, possivelmente, o melhor primeiro tempo de toda a atual edição da competição. O Chivas não se deixou intimidar com o show vindo das arquibancadas e partiu pra cima da Universidad com investidas constantes.
Logo com 1 minuto, a primeira chegada mexicana foi chutada para fora, à esquerda. Não demoraria para o domínio da equipe visitante chamar o goleiro Miguel Pinto - reserva de Claudio Bravo na Copa 2010 - para trabalhar. Aos 13 minutos, Adolfo Bautista recebeu passe de calcanhar dado por Omar Bravo e chutou forte, seco, rasteiro, parando em intervenção de puro reflexo de Miguel Pinto. No minuto seguinte quem teve a chance foi Omar Bravo, que finalizou rasteiro e teve o gol negado pelo camisa 1, que caiu pra esquerda e defendeu brilhantemente.
Quiseram os deuses do futebol aprontar pra cima do goleirão: na marca de 22 minutos, em chute aparentemente despretensioso - embora bem dado por Xavier Baez -, Pinto foi convicto para realizar a defesa mas acabou vendo a bola entrar lentamente após desviá-la com o corpo. Uma pena. Estava aberto o placar em Santiago, o Chivas passava a frente no placar agregado mas a torcida universitária seguia inflamada e incentivando seus jogadores a todo momento, apesar de em menor intensidade do que nos minutos anteriores.
Miguel Pinto busca a bola já dentro do gol, em seu único vacilo na partida: goleiro realizou grandes defesas antes e depois desse lance.
Demorou, mas "La U" finalmente correspondeu ao apoio das arquibancadas, indo ao ataque e tomando as rédeas da partida na última terça parte da etapa inicial. O camisa 10 Walter Damián Montillo, já negociado com o Cruzeiro, era o condutor da equipe na tentativa de chegar ao gol de empate.
Aos 33 minutos, José Raúl Contreras chutou de três dedos, com força, e viu a bola explodir no travessão após desvio providencial do goleiro Luis Ernesto Michel. 3 minutos depois, Rafael Olarra teve boa chance em cabeceio, mas novamente a bola rumou para a trave mexicana. A primeira etapa terminaria mesmo 1a0.
Chivas retorna no ataque, chega ao segundo gol e passa a administrar a boa vantagem
No intervalo, Gerardo Pelusso promoveu a substituição de Contreras pelo atacante Diego Rivarola. Mas o Chivas Guadalajara se recusava a recuar, mantendo-se insinuante e buscando o 2º gol. Aos 6 minutos, Omar Bravo serviu Marco Fabian que, cara-a-cara com Miguel Pinto, viu o goleiro chileno realizar defesa espetacular. 4 minutos mais tarde, porém, não teve jeito: José Jonny Magallón subiu livre na área e cabeceou para ampliar a vantagem visitante.
Daí pro final, o Chivas diminuiu o ritmo mas ia ao ataque sempre que pintava uma oportunidade. "La U", a exemplo de sua torcida, em momento algum entregou os pontos, buscando o gol mas esbarrando nas próprias limitações do elenco. O apito final do argentino Sergio Pezzotta anunciou o Chivas na final da Libertadores 2010, garantindo ao vencedor do duelo entre Internacional e São Paulo um lugar no próximo Mundial de Clubes.
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