Pela 3ª rodada no grupo K da Liga Europa 2010-1, Napoli e Liverpool se encontraram no estádio San Paolo. Nem a marcante presença da fanática torcida napolitana, nem o mau momento vivido pelo clube inglês, tampouco os significativos desfalques da equipe visitante (que não contou com Steven Gerrard, Lucas, Dirk Kuyt e Fernando Torres) foram capazes de levar o time da casa à vitória. O placar de 0a0 combinado ao 1a1 entre Utrecht e Steaua Bucareste faz do Liverpool o líder da chave, com 5 pontos ganhos. Napoli e Utrecht aparecem na seqüência, com 3 pontos, enquanto o Steaua soma 2 pontos.
O jogo
Agitado nas arquibancadas, sonolento no gramado. Essa foi a tônica de uma primeira etapa onde as equipes quase nada criaram. O primeiro chute que obrigou um dos goleiros a trabalhar aconteceu aos 32 minutos, e Morgan De Sanctis foi bem para encaixar a bola. No mais, Edinson Cavani teve duas ou três oportunidades, mas falhou na pontaria tanto com a cabeça quanto com o pé. A melhor chance no primeiro tempo aconteceu nos acréscimos, quando Marek Hamsik completou cruzamento rasteiro de Cavani superando o goleiro Pepe Reina, mas o defensor Paul Konchesky salvou os Reds com o corpo atrás da linha final, em lance difícil de se dar um veredicto sobre a bola ter ultrapassado totalmente a linha ou não.
Na etapa seguinte, o Napoli saiu mais para o jogo e a partida ficou mais interessante. Porém, a chance mais aguda foi da equipe visitante, que naquela altura já contava com as entradas de alguns jogadores considerados titulares (Fábio Aurélio na vaga de Konchesky e Joe Cole no lugar de Ryan Babel): aos 23', David N'Gog recebeu em boas condições e chutou cruzado, parando em defesa sensacional de De Sanctis. Foi então que Walter Mazzarri tratou de modificar a equipe: trocou o ala Christian Maggio pelo também ala direito Juan Camilo Zúñiga, depois tirou o volante uruguaio Walter Gargano - que deixou o campo dando sinais explícitos de irritação - para promover a entrada do atacante argelino Hassan Yebda e pouco depois lançou o argentino José Ernesto Sosa no lugar do eslovaco Hamsik. O ímpeto napolitano, porém, não aumentou o bastante a ponto de fazer o time merecer a vitória. Postura de vencedor foi vista, isto sim, nas arquibancadas do estádio San Paolo.
Outros resultados
Grupo A: Manchester City 3a1 Lech Poznan; Salzburg 1a1 Juventus;
Grupo B: Atlético de Madrid 3a0 Rosenborg; Aris 0a0 Bayer Leverkusen;
Grupo C: Sporting 5a1 Gent; Lille 1a0 Levski Sofia;
Grupo D: Villareal 1a0 Paok; Dínamo Zagreb 0a0 Club Brugge;
Grupo E: Sheriff Tiraspol 0a1 BATE Borisov; AZ Alkmaar 1a2 Dínamo de Kiev;
Grupo F: Palermo 0a3 CSKA Moscou; Sparta Praga 3a3 Lausanne;
Grupo G: Zenit St. Petersburgo 2a0 Hajduk Split; Anderlecht 3a0 AEK Atenas;
Grupo H: Young Boys 4a2 OB; Stuttgart 1a0 Getafe;
Grupo I: Metalist 2a1 Sampdoria; Debreceni 1a2 PSV Eindhoven;
Grupo J: Borussia Dortmund 1a1 Paris Saint-Germain; Karpaty 0a1 Sevilla;
Grupo K: Utrecht 1a1 Steaua Bucareste;
Grupo L: CSKA Sofia 0a2 Rapid Viena; Besiktas 1a3 Porto.
Pois é. O Napoli poderia ter vencido a partida. A equipe criou pouco e quando o fez acabou afobada demais. Você não citou na psotagem então eu cito aqui. O argentino Lavezzi, que esteve na lista dos 30 de Maradonna antes da Copa do Mundo mostrou que pode evoluir e ser um grande jogador. Vamos torcer pelo garoto. No mais,a chei o Liverpool burocrático, o que talvez explique a atuação situação do time ( penúltimo no inglês).
ResponderExcluirConsidero o Ezequiel Lavezzi uma realidade no futebol mundial. Mesmo com a atuação abaixo das expectativas na partida, a torcida do Napoli reserva bastante carinho pelo argentino. O próprio Maradona disse que a não-convocação mais sentida por ele foi a de Lavezzi!
ResponderExcluirQuanto ao Liverpool, nem a mudança de treinador (Rafa Benítez por Roy Hodgson) conseguiu trazer uma melhoria nos resultados. O turbulento momento político vivido pelo clube parece estar longe de ser superado.
Abraços.