Diante de um público relativamente pequeno (menos de 10 mil pagantes e de 12 mil presentes), Botafogo e Palmeiras empataram sem gol no estádio Engenhão. A equipe da casa mostrou empenho para buscar a vitória, foi superior na maior parte do tempo, mas não apresentou um volume de jogo que justificasse um triunfo. Melhor para o Palmeiras, que, segundo o próprio treinador Luiz Felipe Scolari, viu no empate um resultado melhor para si do que para o adversário. Agora, o Botafogo aparece em 6º lugar (curiosamente, é a equipe que menos perdeu na competição, mas paga o preço de um número elevado de empates: o 14º foi também o 7º consecutivo do time); já o Palmeiras, em 9º, aparentemente terá na Copa Sulamericana seu maior trunfo para a tentativa de chegar à Libertadores 2011.
O jogo
O Alvinegro começou bem, já encaixando a marcação e indo para o ataque. Aos 7 minutos, "Loco" Abreu pegou rebote do goleiro Deola, chutou à meia-altura e Gabriel Silva abriu o braço interceptando a trajetória da bola: pênalti assinalado por Wilton Pereira Sampaio. Na cobrança, Abreu deslocou o goleiro mas tirou também da baliza, mandando à direita da trave.
Jorge Valdívia não conseguia articular as poucas jogadas ofensivas palmeirenses e a equipe paulista somente levava algum perigo em esporádicos lances de bola parada. Já o camisa 10 botafoguense, Lúcio Flávio, se por um lado mostrava disposição e ajudava na marcação, por outro era figura sumida na armação de jogadas. O Botafogo acabava chegando com maior facilidade por passes longos para a velocidade de Jóbson e a técnica de Abreu, em estilo de jogo que lembrava o do primeiro semestre.
Se as chances eram escassas, o 0a0 ia se desenhando com naturalidade quando via-se o desperdício nas finalizações. Somália deu 3 chutes sem direção; Jóbson, melhor na pontaria, finalizava sem força e facilitava o trabalho de Deola; Abreu conseguia a proeza de ora chutar fora e ora nem acertar a bola. O jogo encaminháva-se para o final e uma chance clara quase deu a vitória aos visitantes: Dinei recebeu próximo à pequena área, chutou, a bola desviou na marcação e Renan esbanjou reflexo para mandar em escanteio. Pouco antes, Alessandro, um dos destaques da partida, teve um chute frontal que também parou em boa defesa de Deola. Nos acréscimos, o camisa 2 botafoguense foi atingido por Kléber em uma cotovelada que rendeu a expulsão do atacante. Mas no placar, nada se modificou.
Outros resultados
Santos (5º) 2a0 Atlético/PR (7º)
Vasco (12º) 3a3 Grêmio (8º)
Grêmio Prudente (20º) 2a3 São Paulo (10º)
Cruzeiro (1º) 1a0 Fluminense (2º)
Goiás (19º) 1a0 Vitória (15º)
Avaí (16º) 2a2 Flamengo (14º)
Corinthians (3º) 3a4 Atlético/GO (17º)
Internacional (4º) 1a0 Atlético/MG (18º)
Ceará (11º) 2a0 Guarani (13º)
Na quarta-feira, Vasco e Corinthians cumprem o jogo que têm em atraso (18ª rodada). A 30ª rodada acontecerá no próximo final-de-semana, com destaque para os jogos entre Grêmio e Cruzeiro (as duas melhor campanhas no segundo turno) e o clássico entre Fluminense e Botafogo.
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