Buscando duas vezes o empate, o Fluminense conseguiu voltar da Arena da Baixada com um ponto na bagagem. É um ponto que pode valer a liderança na competição, pois obriga o Cruzeiro a não perder o clássico mineiro, em andamento nesse momento. O Atlético Paranaense vai a 47 pontos, não conseguindo entrar no GL.
O jogo
A torcida atleticana marcou presença e o time buscava corresponder dentro das quatro linhas. Porém, o primeiro tempo - e o jogo como um todo - se caracterizou mais pela dedicação de ambas as marcações do que pela criatividade das equipes. As chances de gol eram escassas e surgiam basicamente em lances de bola parada: os goleiros Ricardo Berna e Neto foram até a altura do travessão para fazerem bonitas intervenções.
Na etapa complementar, a "pegada" continuava. Mas os gols apareceram. O primeiro aconteceu aos 16 minutos: Paulo Baier levantou na área e Washington - que já foi artilheiro com a camisa adversária - cabeceou contra o patrimônio e colocou o Furacão na frente. O time da casa encontrava espaços para contra-atacar e o individualismo de Guerrón impediu que o placar fosse ampliado: o equatoriano preferiu jogada individual a servir um companheiro, sofreu falta de Diguinho próximo da linha da grande área mas o árbitro Wilson Luiz Seneme ignorou solenemente a infração. Erro da arbitragem à parte, se o passe fosse dado a chance de sair o segundo gol era significativa. E o futebol castigou os atleticanos: o Fluminense circulava a bola no campo de ataque e não encontrava meios de penetrar na zaga rubronegra... então, de fora da área, Marquinho teve a felicidade de encaixar um chute certeiro no canto esquerdo, deixando tudo igual aos 24 minutos.
O Fluminense parecia mais consciente do que fazia com a bola enquanto o Atlético tinha dificuldades de trocar dois passes que fossem. Porém, aos 38', Wágner Diniz se mandou ao ataque pelo lado direito, invadiu a área sem maiores transtornos e encontrou o argentino Nieto, que devolveu (aparentemente sem querer, pois deu a entender que o objetivo do jogador era finalizar) e o lateral mandou pra rede, em posição duvidosa. É o típico lance que não dá para responsabilizar árbitro nem auxiliar, existindo esse tipo de polêmica pelo simples fato de a tecnologia não adentrar no futebol (adoraria que o Joseph Blatter pudesse ler isso, embora ache que ele seguiria adiando uma medida nesse sentido). Dúvidas à parte, 2a1 Atlético. E lá foi o Flu buscar o empate novamente. 3 minutos depois do gol sofrido, Tartá recebeu de Diguinho e foi derrubado infantilmente por Ivan González. Dentro da área é pênalti e Seneme marcou. Washington pegou a bola para fazer a cobrança mas teve a redonda capturada por Darío Conca. O argentino chamou a responsabilidade e soltou um chute forte no quadrante 2 para fazer 2a2.
Dentro de instantes, saberemos se o suado empate valeu a liderança ao término da 31ª rodada.
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