Atlético Mineiro e Flamengo duelaram no estádio Joaquim Henrique Nogueira, em Sete Lagoas, Minas Gerais, e terminaram empatados em 1a1. Os dois gols saíram no segundo tempo: aos quatro minutos, Daniel Carvalho cobrou falta com precisão para abrir o placar; e aos dezessete, Ronaldinho Gaúcho chutou da meia-lua e igualou o marcador. O resultado manteve o Atlético na zona de descenso (é 17º colocado, com 25 pontos) e conservou o Fla fora da zona de Libertadores (é 6º colocado, com 38 pontos).
O jogo
Mesmo se tratando de uma partida onde ambos os times buscavam a vitória - cada qual com os seus motivos -, o primeiro tempo de jogo teve muito mais ensaio do que ação. O Galo até tentava envolver o adversário, mas a equipe da casa mostrava dificuldades em entrar na defesa rubronegra. Mesmo assim, uma bola tocada por Serginho para Magno Alves quase terminou em gol: o experiente atacante de 35 anos carimbou a trave esquerda na finalização de primeira.
No intervalo, Cuca promoveu a entrada de André no lugar de Wesley. Não necessariamente em função dessa mexida, mas o Atlético Mineiro voltou com mais variações nas jogadas ofensivas e logo chegou ao primeiro gol. Em cobrança de falta no canto oposto ao da barreira - responsabilidade do goleiro Felipe? -, Daniel Carvalho foi feliz e ainda contou com um toque no travessão antes de ver a bola entrar, aos quatro minutos.
O Flamengo passou a sair mais para o jogo, mas suas investidas pareciam depender exclusivamente de Ronaldinho para resultarem em alguma coisa. Cuca havia alertado Serginho sobre uma suposta frouxidão na marcação ao camisa 10, e aos dezessete minutos a liberdade dada ao craque resultou em gol: ele recebeu passe de Jael e, posicionado na meia-lua, chutou, a bola desviou e passou pelo goleiro Renan Ribeiro. 1a1 na contagem.
Ao gol de empate rubronegro sucederam três substituições - uma atleticana e duas flamenguistas. Cuca trouxe Renan Oliveira a campo, tirando Magno Alves. Vanderlei Luxemburgo trocou Thiago Neves e Jael por Negueba e Deivid. Não sei porque Luxemburgo não utiliza dois atacantes de ofício à frente de Ronaldinho e Thiago, não é de hoje que o treinador, quando opta por colocar uma dupla de ataque, acaba tirando de campo pelo menos um dos meias criativos. Com Negueba aberto na direita e Deivid isolado na frente, o jogo do Flamengo passava quase que obrigatoriamente pelos pés de Ronaldinho, que na maioria das vezes conseguia extrair um suco do bagaço da laranja.
O time da casa tinha velocidade, trocas de passe e vontade de atacar, mas faltava o talento de um jogador diferenciado para "pensar o jogo" quando a bola passasse por seus pés. Isso dificultava aquele "último passe", mesmo com quatro ou cinco jogadores se apresentando nos arredores da área oponente. Lá para os quarenta minutos, Cuca trocou Pierre (que perigava ser expulso a qualquer momento) por Dudu Cearense. E se a mexida foi influenciada pelo risco de cartão vermelho a um jogador pendurado, dois minutos depois os acontecimentos mostraram que não era por acaso aquela preocupação: Serginho cometeu falta próximo à linha lateral, recebeu o segundo cartão amarelo pessoal e foi convidado a se retirar pelo árbitro Paulo César de Oliveira. Pouco depois, Luxemburgo trocou o volante Aírton (aleluia, né?) pelo meia argentino Dario Bottinelli. E o Flamengo quase alcançou a virada nos acréscimos, quando Leonardo Moura recebeu pela direita, chutou cruzado e Renan Ribeiro conseguiu desvio sutil para o lado direito, mandando para escanteio.
O próximo compromisso atleticano é domingo, no Beira-Rio, diante do Internacional. Já o Flamengo, que não vence no Campeonato Brasileiro há dez jogos (algo jamais visto na história do clube), enfrenta o América, sábado, no Engenhão. Sem Ronaldinho, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
Bolão BritFoot #7
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