O Botafogo deixou para trás as recentes três derrotas consecutivas na temporada (no Brasileiro para Santos e Avaí, na Sul-Americana para Santa Fé), reencontrou as vitórias superando o Cruzeiro no estádio Engenhão e animou sua torcida, que viu uma boa atuação de um time que, na maior parte do tempo, ditou o ritmo dos acontecimentos. O gol foi marcado pelo atacante uruguaio Sebastián "El Loco" Abreu, que ao final da partida criticou o estado do gramado - das arquibancadas já era perceptível que o campo de jogo estava longe das condições ideais para a prática futebolística, que o diga quem pisava naquela superfície.
O jogo
O domínio territorial botafoguense foi flagrante, mas a correta marcação cruzeirense dificultava uma aproximação alvinegra da meta defendida pelo goleiro Fábio. Focado na defesa, o time mineiro conseguia conter as investidas dos donos da casa mas não oferecia perigo nos contra-ataques, até porque a bola costumava chegar até o meia argentino Walter Montillo mais quadrada do que redonda. As chances de gol no primeiro tempo foram pelo menos três, todas do Glorioso. O atacante argentino Germán Herrera teve duas passando por seus pés, mas foi infeliz em ambas as conclusões: na segunda delas, enganando este blogueiro e muitos outros torcedores, que viram a bola na rede mas somente depois foram verificar que a o contato deu-se pelo lado externo. Uma outra chance alvinegra deu-se em lance para lá de polêmico, quando uma bola chutada para trás só não terminou em épico gol contra porque Fábio agarrou com as mãos. Recuo intencional? Vai saber... O fato é que o Cruzeiro salvou-se mais uma vez, no meio de tanta pressão do Botafogo.
No segundo tempo, a pressão se intensificou e o gol finalmente aconteceu aos nove minutos: Elkeson cruzou a partir do lado esquerdo e "Loco" Abreu cabeceou como manda o figurino. 1a0 Botafogo. A até então apreensiva torcida local passou a se soltar nas arquibancadas e a cantar alto, empurrando o time ao ataque. O lateral-direito Alessandro teve atuação destacada tanto no apoio quanto na marcação e foi ovacionado pela massa quando esticou a perna e interviu para impedir uma clara chance de empate celeste. "Ah! É Alessandro!" foi ouvido vigorosamente no setor Leste Inferior. O Cruzeiro até conseguiu aumentar o volume de jogo, mas toda bola que chegava ao gol era defendida pelo goleiro Jéfferson, sempre esbanjando segurança e dando sua contribuição no resultado.
A empreitada cruzeirense anti-rebaixamento terá um novo capítulo no estádio Engenhão, dessa vez diante do Flamengo, dia seis de novembro. E por falar em Engenhão, é aí mesmo que, no dia anterior, o Botafogo recebe o Figueirense, em mais um passo na caminhada rumo ao título brasileiro. Que, até lá, alguma providência seja tomada em relação ao desgastado gramado.
PENÚLTIMO "VERDADEIRO OU FALSO?" DA 1ª TEMPORADA!
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