domingo, 23 de outubro de 2011

Soberano Taticamente, Galo Vence Flu No Engenhão E Deixa Zona


Exaltado pela torcida tricolor antes de a bola rolar (visivelmente em reconhecimento pelo feito de escapar com o Fluminense de um rebaixamento em 2009, quando os "matemáticos" davam 99% de chances de descenso para o clube das Laranjeiras), o técnico Cuca teve o nome novamente gritado pelos cariocas no final do jogo realizado nesse sábado, no estádio Engenhão. O time dirigido por esse grande técnico, o Atlético Mineiro, conseguiu importante vitória por 2a0 (gols de Daniel Carvalho e André, ambos no primeiro tempo), construindo o resultado através de uma formidável consistência tática, principalmente no aspecto defensivo.

É verdade que os desfalques de Diguinho, Marquinho, Deco e Fred são impactantes ao Fluminense - como seriam em qualquer outro elenco no futebol brasileiro -, mas a opção de Abel Braga pelo uso de três volantes (Edinho até esteve bem, mas Rodrigo Caio e principalmente Fernando Bob foram elementos que beiraram a irrelevância) foram determinantes para condenar o Tricolor a ter dificuldades na criação de jogadas. Lanzini não dava conta de acionar Martinuccio e Rafael Sóbis. Mariano se apresentava pela direita, mas eram raros os momentos em que conseguia progredir até a linha-de-fundo. Carlinhos, que se aventurava pouco no campo de ataque, parecia temer os avanços de Carlos César. Nas arquibancadas, os mais de 24.000 presentes incentivavam suas equipes: as algumas dezenas de atleticanos vibravam com o belo desempenho tático da equipe enquanto os milhares de tricolores tentavam incorporar o espírito do 12° jogador, já que no onze-contra-onze a vantagem era da equipe visitante.

Mesmo que seja possível reclamar de algumas decisões do árbitro gaúcho Jean Pierre Lima (o jogo teve três lances discutíveis de pênalti no primeiro tempo, e em todos eles o apitador decidiu favorecendo o Atlético, que abriu o placar cobrando penalidade máxima aos dez minutos), o fato é que foram tão escassas as jogadas de penetração por parte dos donos da casa, que é mais sensato aceitar a superioridade do oponente e a conseqüente derrota. No final, gritos de "burro" para Abel, "Nense" para o time e "Cuca" para o treinador adversário resumiram bem o que foi a tarde tricolor no estádio: irritação com o próprio treinador, paixão por um time que não correspondeu e admiração por um técnico que fez história no clube e que, visivelmente, é muito querido pelos torcedores. Melhor para o Atlético, que conta com este baita profissional e, com o resultado, saiu, pelo menos provisoriamente, da zona de rebaixamento.

3 comentários:

  1. http://britfoot.blogspot.com/2011/10/verdadeiro-ou-falso-8.html

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  2. http://britfoot.blogspot.com/2011/10/bolao-britfoot-13-rodada.html

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