Os parabéns que dão o título ao presente texto não se restringem ao troféu conquistado, mas permeiam sobretudo a performance da equipe comandada pelo argentino Jorge Sampaoli: regular no sentido de não oscilar no jogo, eficiente no sentido de aproveitar as chances criadas, intensa no sentido de constantemente buscar o gol, vistosa no sentido em que trabalha a posse de bola e artística pela combinação de todos aqueles ítens anteriores. Essa é a Universidad de Chile, invicta há trinta e cinco jogos e campeã incontestável na Copa Sul-Americana 2011.
Tive o prazer de assistir alguns jogos desse time, e em todos eles gostei do que vi. A goleada por 4a0 sobre o Flamengo no Rio de Janeiro foi um dos desempenhos mais bonitos que vi de um time em 2011. Nos duelos semifinais com o Vasco, a equipe chilena teve o mérito de arrancar um empate no Rio de Janeiro e depois fez-se valer do fator campo, sufocando os vascaínos e jogando com inteligência, embora sem necessariamente brilhar na vitória por 2a0. Infelizmente, nenhuma emissora aberta da televisão brasileira se prestou a transmitir a final, mas o blogueiro já imaginava que o desfecho seria com um título dos "Azules". Aliás, tempos difíceis para o futebol brasileiro: os únicos personagens da partida derradeira nascidos em terras tupiniquins eram aqueles que formavam o quarteto de arbitragem (Wilson Luiz Seneme no apito, Alessandro Álvaro Rocha de Matos e Emerson Augusto de Carvalho nas flâmulas, e Leandro Pedro Vuaden como quarto árbitro).
Agora fica a torcida para que o "Barcelona das Américas" dê seqüência a esse belo trabalho e a essa conseqüente bela série invicta. A Copa Libertadores da América 2012 não perde por esperar.
Fanática torcida chilena vibra com o time: essas pessoas não sabem o que é perder há trinta e cinco jogos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário