As Olimpíadas-2012 ficaram para trás e o próximo torneio oficial para a seleção brasileira será a Copa da Confederações-2013, competição que antece a tão aguardada Copa do Mundo-2014.
O amistoso de hoje, diante da Suécia, anima muito mais pelo resultado final de 3a0 do que pelo desempenho coletivo da equipe comandada por Mano Menezes.
Se por um lado foram raros os momentos em que nossa defesa se viu envolvida pelos adversários, por outro há que se considerar que também não tivemos uma performance das mais criativas.
Mas o pior nem é isso, e sim o fato de, em muitos momentos da partida, a seleção ainda parecer um time desentrosado, carente de um padrão de jogo melhor definido. E se estamos falando de "um ciclo de quatro anos", no momento vamos entrando na segunda metade deste. Isto é, já passou da hora de termos, pelo menos, uma consistência tática nas partidas realizadas.
Ramires atuou na extrema direita, com Rômulo e Paulinho mais centralizados. Formação que não faz muito sentido. De quebra, Mano trocou Oscar por Hulk no segundo tempo, isto é, levando-nos a atuar com autênticos três volantes e sem um camisa dez (leia-se meia de articulação) naquele momento.
Num lance de sorte, Pato, que acabara de entrar, teve a felicidade de marcar o segundo gol. Depois, marcou o terceiro, escorregando em cobrança de pênalti que ele próprio havia sofrido. Leandro Damião, que saiu para a entrada de Pato, cumpriu sua função: marcou gol ao ser acionado por Neymar, finalizou, se movimentou. A camisa nove, se por um lado não encontrará ninguém nem perto de um Careca ou um Ronaldo, por outro já não é motivo para grandes preocupações. Sinceramente, acho que estamos melhor servidos de centroavante que de treinador...
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