Botafogo e Palmeiras fizeram partida interessante na noite de quarta-feira. Interessante muito mais pela disposição dos jogadores do que propriamente pelo desenho tático sugerido pelos treinadores das duas equipes. Bastante desfalcado, o Palmeiras de Felipão foi ao Engenhão para administrar os 2a0 conquistados na partida de ida, em Barueri. Não que o Verdão tenha apenas se limitado a jogar na defesa, mas o domínio dos donos da casa foi perceptível. Aliás, pela primeira vez com Oswaldo de Oliveira, o Botafogo foi montado com três zagueiros e um único volante - Renato -, numa composição inédita, provavelmente pouco treinada, mas que, graças à entrega do elenco, funcionou em vários momentos da partida. No final, o resultado de 3a1 para o Alvinegro classificou o Alviverde, que segue em frente em mais um torneio eliminatório nesse ano de 2012 (foi campeão na Copa do Brasil nessa presente temporada).
O clube de General Severiano coloca suas fichas todas no Campeonato Brasileiro, onde encontra-se na sétima posição. Não sei se será com dois ou três zagueiros, um ou dois volantes, um ou dois atacante que o Botafogo irá conseguir os resultados que eventualmente possam colocá-lo na próxima Copa Libertadores da América. Mas tudo leva a crer que o mais importante será o empenho dos jogadores, visto sobretudo nos ótimos Clarence Seedorf e Andrezinho, senhores do meio-campo.
Se o Palmeiras terá ânimo para correr atrás de mais um título, o tempo responderá (até porque a vaga na Libertadores já foi conquistada). Mas que o time está no "espírito" dos duelos estilo "mata-mata", isso não há como negar. O Patrik, por exemplo, chegou de tal maneira em Elkeson que muitos lutadores de vale-tudo devem ter ficado com inveja...
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