Em um jogo de final eletrizante, o Arsenal conseguiu somar três pontos em sua caminhada para mais uma participação em Ligas dos Campeões da Europa. Analisando o momento de cada time na temporada, uma vitória tranquila sobre o Norwich deve ter sido o imaginado pela maioria dos analistas de futebol. Mas "tranquila" foi tudo o que esse vitória não foi. Surpreendentemente, a equipe visitante abriu o placar no segundo tempo e vencia a partida até o minuto 84'. Ali, foi marcado pênalti polêmico para o Arsenal e começou a ser construída uma virada de contornos pra lá de dramáticos.
Mas e antes disso acontecer, como estava o jogo em Londres? Bem, o Arsenal detinha a posse de bola (no primeiro tempo foi algo em torno de 3/4 para 1/4 do adversário) e criava oportunidades, tendo desperdiçado pelo menos três chances claras - uma com Gervinho e duas com Giroud. Mas nenhuma delas foi parar na rede e o zero a zero se manteve até o intervalo. No segundo tempo, aos dez minutos, um lance de bola parada colocou a equipe visitante em vantagem no placar: Snodgrass cruzou da direita e Turner cabeceou em liberdade, no canto direito, inaugurando o marcador na capital inglesa.
Arsène Wenger convidou o Arsenal a reagir através de duas substituições: saíram Wilshere e Gervinho para as entradas de Walcott e Podolski. O time melhorou, sobretudo devido à grande participação de Walcott, bastante acionado e facilitando a aproximação do time à área dos Canários. Mas em termos de oportunidades de gol, há que se dizer que foram poucas aquelas mais agudas. O Norwich se defendia bem e ainda arriscava algumas saídas em contra-ataque, causando dificuldades a uma exposta defesa do Arsenal.
Uma bola de Podolski no travessão foi o maior perigo oferecido pelo Arsenal ao goleiro Bunn. Então, Wenger trouxe Chamberlain para o lugar de Sagna, na substituição derradeira por direito. Mas foi com uma ajudinha da arbitragem de Michael Jones que o time da casa achou o caminho para o empate: de um tiro-de-meta que "virou" escanteio, veio a cobrança e um puxão na camisa de Giroud. Pênalti, daqueles que existem mas que são costumeiramente ignorados pelos árbitros (que o digam os da Terra da Rainha). Arteta, aos 84', cobrou - Bunn tocou na bola mas não evitou. 1a1 no placar.
A igualdade na contagem amenizava as coisas para o Arsenal, mas o único resultado que o interessava era a vitória. Três minutos depois do gol de Arteta, Chamberlain apareceu pelo lado esquerdo, cruzou, Giroud dividiu com Bassong e "jurou" pelo Twitter que marcou o gol ele próprio, embora este blogueiro tivesse a impressão de gol contra. Vamos acreditar no centroavante francês: gol de Giroud e, incontestavelmente, gol do Arsenal.
Dois minutos se passaram e Fabianski realizou grande intervenção para evitar o empate dos visitantes. E, mais dois minutos corridos, Podolski recebeu de Walcott e agiu com rapidez e precisão para chutar rasteiro, no canto esquerdo. Estava consumada a vitória do Arsenal, que sobe para a terceira colocação e garante um lugar na zona de classificação para a próxima UCL: Chelsea e Tottenham se enfrentam em Stamford Bridge e somente um deles pode ultrapassar a equipe comandada por Arsène. Em décimo quatro lugar, os Canários precisarão voltar a bater suas asas para evitar a gaiola do rebaixamento.
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