Há um belo horizonte para os atleticanos. O time comandado por Cuca consegue carregar consigo a eficiência dos grandes vencedores e a categoria dos times que marcam época. Goleada por 5a2 sobre o Arsenal de Sarandí é um filme que já havíamos visto nessa Libertadores e que os deuses do futebol quiseram que assistíssemos novamente. Afinal, quem cansa da mais pura arte?
Dessa vez sem o ágil Bernard, contundido, o Atlético foi de Luan entre os atacantes. Diego Tardelli, autor do primeiro gol em jogada de grande arrancada pessoal e assistência de Jô, sentiu lesão na coxa direita e deixou o campo ainda no primeiro tempo. Teve tempo de ver sua equipe marcar o segundo, com Ronaldinho, cobrando pênalti onde deveria ter sido marcado falta. Mudaria pouco, creio eu.
Ainda antes do intervalo, Braghieri descontou e fez-nos lembrar que haviam dois times no gramado. Mas, na volta para o segundo tempo, demorou cerca de um minuto para termos a confirmação de quem é que manda no Independência: Luan começou a jogada e terminou ele próprio, mas não antes de a bola passar pelos pés de Ronaldinho e também de Jô. 3a1 Galo.
Gustavo Alfaro trocou Rolle por Benedetto. E viu o Atlético marcar o quarto: golaço de Ronaldinho. Daqueles gols que não precisam de nada acompanhando, apenas o bom senso do espectador para observar como trata-se de um craque do esporte, de um gênio da bola, de um dos maiores do mundo. Ronaldinho Gaúcho, como é bom te ver jogar! Que crime não te convocar!
Alfaro mexeu novamente no Arsenal, dessa vez colocando Torres no lugar de Aguirre. Aguerrido, o time visitante veio para cima tentando diminuir o prejuízo no saldo de gols. Mas Cuca e o Atlético queriam mais. Com Rosinei no lugar do exausto Luan e Alecsandro na posição de Jô, os donos da casa continuaram seu ímpeto ofensivo característico, sob a batuta do maestro da camisa dez.
O Arsenal descontou com Benedetto, em felicíssima cobrança de falta. Mas houve tempo para, nos acréscimos, Alecsandro repetir o resultado de Sarandí, em chute potente de longa distância. Cinco para o Atlético, dois para o Arsenal. De novo. Para não deixar dúvidas. É o melhor futebol que se joga nas Américas e o melhor técnico brasileiro. Independente do que possa dizer a CBF.
Poderia colocar este post no FC Gols?
ResponderExcluirAbraços.
Será que mais de 40 anos depois do seu título nacional, o Galo vai beliscar a Liberta? Tem time, treinador e torcida. Só não pode cair nas armadilhas de uma competição tão perigosa como esta. Pinta como favorito, tem a melhor campanha, mas não é só futebol que ganha este torneio, sabemos disso.
ResponderExcluirSAudações!!!