Para não deixar passar em branco, aqui estamos para abordar brevemente o Mundial de Clubes 2013. Torneio que teve uma grande surpresa: o Raja Casablanca, representante do país-sede. Ou seja, único participante que não faturou um título continental.
Estreou na competição vencendo o campeão da Oceania - o Auckland City - por 2a1. Até aí, nada demais, pois o futebol que se joga entre clubes na Oceania carece de tradição (embora recentemente a liga australiana tenha recebido Alessandro Del Piero como jogador, o que por si só já gera um salto de qualidade ou pelo menos de atratividade para a modalidade naquele país). Na fase quartas-de-final, uma vitória sobre o mexicano Monterrey, na prorrogação, surpreendeu bastante gente. E colocou o Raja na reta do Atlético. E deu Marrocos em Marrakech. Uma vitória convincente e justa, por 3a1, acabou com o (mais novo) sonho atleticano. Fez os brasileiros voltarem a pronunciar o nome 'Mazembe'. Um feito histórico para o futebol marroquino.
Então, veio a final. E é hora de falarmos do Bayern de Munique. De Josep Guardiola. O Bayern de Guardiola jogou muita bola. Cometeu erros na defesa, mais até do que se espera de um time bem organizado, mas não pagou caro por isso, pois o Casablanca não estava num dia dos mais inspirados em termos de finalização. Com gols dos brasileiros Dante e Thiago, os bávaros celebraram o tricampeonato intercontinental. Também foi o terceiro troféu mundial de Pep, que havia faturado as outras duas vezes com o Barcelona. Esse casamento entre Bayern e Guardiola começou há menos de um semestre e a verdade é que as expectativas estão lá em cima. É a "máquina vermelha", fortíssima candidata a levantar o caneco na Bundesliga e na Liga dos Campeões da Europa. O que engrandece ainda mais o feito do Raja Casablanca, que conseguiu chances claras para pelo menos forçar uma prorrogação diante do Gigante da Baviera.
O Galo, que assegurou o terceiro lugar após vitória sobre o chinês Guangzhou Evergrande por 3a2 (em jogo de duas viradas, com o último gol saindo nos acréscimos), se despede de Cuca, que vai exatamente para a China. O Guangzhou, que no Mundial venceu o Al Ahly, do Egito, e depois perdeu para o Bayern, é multicampeão naquelas terras. Mas quem está preocupado com isso agora é o Cuca. Ao Atlético, com Autuori, cabe a difícil missão de conquistar novamente a América. Não será simples, mas Cuca já mostrou a este clube qual é o caminho da glória continental. Caminho que o próprio Autuori já percorrera em duas ocasiões. Portanto, cabeça erguida, Galo! E boa sorte do outro lado do mundo, Cuca!
De resto, cabe parabenizar o Raja Casablanca pela surpreendente campanha (sua torcida foi um espetáculo à parte) e parabenizar o Bayern de Munique pelo futebol apresentado, com o padrão Pep de qualidade. Resumidamente, é isso. Até o fechamento desta postagem, o Fluminense não entrou com recurso contra Auckland, Al Ahly, Monterrey, Guangzhou, Atlético, Raja nem Bayern.
E aê beleza?!
ResponderExcluirFoi uma grande surpresa mesmo o Raja passar pelo Galo que fez um Mundial abaixo nas expectativas. O Bayern confirmou o favoritismo e foi campeão.
Abraços.
FC Gols:
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