Primeiro de tempo de um, segundo tempo de outro. Grosso modo, foi assim a síntese de Arsenal e Manchester City, em Londres. Se os visitantes se sobressaíram na primeira etapa (quando abriram o placar com gol de David Silva), a equipe da casa subiu de rendimento após o intervalo e buscou o empate diante de seus torcedores (gol marcado por Mathieu Flamini, que teve atuação destacada).
Era de longe a partida mais aguardada nessa rodada. Inclusive já a havíamos mencionado em tópico anterior (atenção também para Tottenham e Liverpool, nesse domingo). E as equipes comandadas por Arsène Wenger e Manuel Pellegrini não decepcionaram, proporcionando uma bela partida de futebol nesse sábado. Sábado que teve derrota do Chelsea, que parece perder o fôlego na liderança, mesmo após a contundente goleada por 6a0 sobre o Arsenal.
Ainda há muito o que acontecer nas jornadas vindouras, mas é difícil imaginar o Manchester City fora da disputa pelo caneco. Talvez o fiel da balança seja o Liverpool, forte concorrente que ainda tem pela frente confrontos com City e Chelsea, ambos em Anfield Road.
Para ver mais comentários sobre Arsenal 1a1 Manchester City, veja nosso Tuíter @jogandoagora.
Aqui, alguns breves pitacos sobre a partida.
- David Silva e Pablo Zabaleta tiveram ótimo início de partida, comandando as ações pelo lado direito de ataque azul celeste. Com o transcorrer dos minutos, o argentino passou a se dedicar mais à linha de defesa, enquanto o espanhol seguiu buscando jogadas de infiltração, só que variando também entre o centro e o lado esquerdo.
- Lukas Podolski errou no lance do gol do City, mas se redimiu com uma atuação premiada pela assistência para o gol de Mathieu Flamini. É bom lembrar que, no primeiro tempo, também aconteceu um cruzamento de Podolski para Flamini que também terminou na rede, só que o francês foi flagrado em condição de impedimento.
- Fernandinho esbanjou personalidade. Sólido na marcação e decidido quando no campo ofensivo, o meio-campista brasileiro foi um dos pontos de equilíbrio no esquema tático de Manuel Pellegrini. É nome plausível para a Copa do Mundo de 2014.
- Mathieu Flamini foi um dos melhores jogadores em campo. Marcou dois gols (um corretamente anulado), teve outra boa chance e esteve incansável na marcação diante de um adversário repleto de jogadores talentosos circulando pelo seu setor.
Na próxima rodada, o City receberá o Southampton e é favorito para somar três pontos, o que representaria importante passo em direção ao título. Já o Arsenal tem um desafio mais complicado: o Everton, em Goodison Park. Apenas a vitória deve ser encarada como um resultado que mantenha a esperança de título na equipe.
sábado, 29 de março de 2014
domingo, 16 de março de 2014
Campeonato Inglês Do Equilíbrio: 4 Equipes Buscam O Título
Old Trafford e White Hart Lane receberam dois clássicos nesse domingo. E em ambos os estádios, a festa foi dos visitantes, com a goleada do Liverpool sobre o Manchester United (3a0) e a vitória do Arsenal sobre o Tottenham (1a0).
A corrida pelo título inglês na presente temporada fica restrita a quatro clubes: o Chelsea (atual líder), o Liverpool (vice-líder e que vem mostrando atuações sólidas), o Arsenal (atual terceiro colocado e esbanjando determinação mesmo com muitos desfalques) e o Manchester City (em quarto lugar e sendo a equipe com melhor índice de aproveitamento no torneio).
Em Manchester, o Liverpool foi melhor que o United a maior parte do tempo. Mostrou maior articulação ofensiva, maior capacidade de manter a defesa protegida e as atuações dos goleiros confirmam tais afirmações: De Gea teve muito mais trabalho que Mignolet. A vitória foi construída na base dos pênaltis: dos três assinalados (dois reais e um simulado), Gerrard converteu os dois primeiros e desperdiçou o último, quando carimbou a trave. No final, o terceiro gol veio com Luis Suárez, que teve mais uma bela atuação e só não anotou um golaço porque De Gea impediu de maneira espetacular.
Em Londres, o Arsenal teve a felicidade de abrir o placar cedo. Muito cedo. Foi o gol mais rápido na história do confronto entre Tottenham e Arsenal pelo Campeonato Inglês: um minuto e doze segundos após o apito inicial, Rosicky abriu o placar no clássico da capital. O Tottenham até teve algumas chances claras de empatar a partida, mas parou na bem preparada defesa do Arsenal e também no goleiro Szczesny, que alternou momentos de quase entregar o ouro com defesas providenciais para manter a meta inviolável.
Se Liverpool e Arsenal mostram-se firmes na disputa pelo troféu na Premiership, resta a Manchester United e Tottenham tentar um lugar na próxima Liga dos Campeões da Europa - o Everton também é forte concorrente nessa empreitada continental. E se emoção pouca é bobagem, veja só alguns dos jogos que teremos pela frente nas próximas rodadas.
31ª rodada: Chelsea e Arsenal
32 rodada: Liverpool e Tottenham; Arsenal e Manchester City
33ª rodada: Everton e Arsenal
34ª rodada: Liverpool e Manchester City
35ª rodada: Everton e Manchester United
36ª rodada: Liverpool e Chelsea
37ª rodada: Everton e Manchester City
38ª rodada: cada um por si e de olho nos jogos dos outros pra ver como termina a tabela.
A corrida pelo título inglês na presente temporada fica restrita a quatro clubes: o Chelsea (atual líder), o Liverpool (vice-líder e que vem mostrando atuações sólidas), o Arsenal (atual terceiro colocado e esbanjando determinação mesmo com muitos desfalques) e o Manchester City (em quarto lugar e sendo a equipe com melhor índice de aproveitamento no torneio).
Em Manchester, o Liverpool foi melhor que o United a maior parte do tempo. Mostrou maior articulação ofensiva, maior capacidade de manter a defesa protegida e as atuações dos goleiros confirmam tais afirmações: De Gea teve muito mais trabalho que Mignolet. A vitória foi construída na base dos pênaltis: dos três assinalados (dois reais e um simulado), Gerrard converteu os dois primeiros e desperdiçou o último, quando carimbou a trave. No final, o terceiro gol veio com Luis Suárez, que teve mais uma bela atuação e só não anotou um golaço porque De Gea impediu de maneira espetacular.
Em Londres, o Arsenal teve a felicidade de abrir o placar cedo. Muito cedo. Foi o gol mais rápido na história do confronto entre Tottenham e Arsenal pelo Campeonato Inglês: um minuto e doze segundos após o apito inicial, Rosicky abriu o placar no clássico da capital. O Tottenham até teve algumas chances claras de empatar a partida, mas parou na bem preparada defesa do Arsenal e também no goleiro Szczesny, que alternou momentos de quase entregar o ouro com defesas providenciais para manter a meta inviolável.
Se Liverpool e Arsenal mostram-se firmes na disputa pelo troféu na Premiership, resta a Manchester United e Tottenham tentar um lugar na próxima Liga dos Campeões da Europa - o Everton também é forte concorrente nessa empreitada continental. E se emoção pouca é bobagem, veja só alguns dos jogos que teremos pela frente nas próximas rodadas.
31ª rodada: Chelsea e Arsenal
32 rodada: Liverpool e Tottenham; Arsenal e Manchester City
33ª rodada: Everton e Arsenal
34ª rodada: Liverpool e Manchester City
35ª rodada: Everton e Manchester United
36ª rodada: Liverpool e Chelsea
37ª rodada: Everton e Manchester City
38ª rodada: cada um por si e de olho nos jogos dos outros pra ver como termina a tabela.
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sábado, 15 de março de 2014
Sobre Maneiras De Anular Gols E Vidas
Se já temos condições de afirmar que uma bola entrou ou não entrou no gol por métodos seguros, por que insistimos num modelo de arbitragem baseado nas limitações humanas?
Não falo aqui apenas de Inglaterra e Alemanha na Copa do Mundo 2010 (Lampard) ou de Vasco e Flamengo no Campeonato Estadual 2014 (Douglas). Falo por todos os exemplos que acontecem em qualquer partida pelo mundo.
Sem entrar no mérito de haver má-fé por parte da arbitragem, fato é que o recurso eletrônico adentrou diversas modalidades esportivas mas continua à margem no futebol. Preferem inserir mais pares de olhos humanos do que buscar soluções efetivas.
Não há nenhum valor no futebol nem em nenhuma atividade que deve se sobressair à justiça. Se não é justo, já não serve. Cobram-se condutas para respeitar as regras do jogo, só que o jogo em si não caminha de mãos dadas com a justiça. Falta vergonha na cara para muitos dos indivíduos que hoje comandam e tomam decisões, tanto no futebol quanto em outras esferas da vida.
Caminhamos para uma Copa do Mundo no Brasil - a segunda nesse país - e podemos perceber como continuamos definindo erroneamente as prioridades para a consecução de um megaevento que seja coerente a uma vida digna em sociedade. Proibir manifestações, proibir a livre circulação, proibir o direito à moradia... Isso tudo é vergonhoso para a história da humanidade. Mas traz muitos benefícios para grupos minoritários que comandam as ações seja no esporte, seja no governo, numa parceria nefasta que é injusta com aqueles que sustentam esses sistemas: torcedores e populações.
Respeito é uma questão de justiça. Justiça é uma questão de respeito.
Para Eduardo Paes, Sérgio Cabral, Dilma Rousseff, Joseph Blatter e muitos outros, sejam indivíduos ou corporações, pessoas físicas ou jurídicas, que fazem parte destas e outras covardias.
Não falo aqui apenas de Inglaterra e Alemanha na Copa do Mundo 2010 (Lampard) ou de Vasco e Flamengo no Campeonato Estadual 2014 (Douglas). Falo por todos os exemplos que acontecem em qualquer partida pelo mundo.
Sem entrar no mérito de haver má-fé por parte da arbitragem, fato é que o recurso eletrônico adentrou diversas modalidades esportivas mas continua à margem no futebol. Preferem inserir mais pares de olhos humanos do que buscar soluções efetivas.
Não há nenhum valor no futebol nem em nenhuma atividade que deve se sobressair à justiça. Se não é justo, já não serve. Cobram-se condutas para respeitar as regras do jogo, só que o jogo em si não caminha de mãos dadas com a justiça. Falta vergonha na cara para muitos dos indivíduos que hoje comandam e tomam decisões, tanto no futebol quanto em outras esferas da vida.
Caminhamos para uma Copa do Mundo no Brasil - a segunda nesse país - e podemos perceber como continuamos definindo erroneamente as prioridades para a consecução de um megaevento que seja coerente a uma vida digna em sociedade. Proibir manifestações, proibir a livre circulação, proibir o direito à moradia... Isso tudo é vergonhoso para a história da humanidade. Mas traz muitos benefícios para grupos minoritários que comandam as ações seja no esporte, seja no governo, numa parceria nefasta que é injusta com aqueles que sustentam esses sistemas: torcedores e populações.
Respeito é uma questão de justiça. Justiça é uma questão de respeito.
Para Eduardo Paes, Sérgio Cabral, Dilma Rousseff, Joseph Blatter e muitos outros, sejam indivíduos ou corporações, pessoas físicas ou jurídicas, que fazem parte destas e outras covardias.
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