Neymar ri da própria expulsão: moleque. Foto: Reuters. |
Mas quem esperava um espetáculo do trio MCN (Mbappé, Cavani e Neymar), não viu nada nem perto disso. Os três jogaram abaixo de seu potencial. E os três assistiram o adversário abrir o placar em lindo chute de Luiz Gustavo, mandando de fora da área um remate em curva que levou a bola para fora do alcance do goleiro Alphone Areola. Um prêmio ao volante brasileiro, que era naquele momento e continuou sendo com o desenrolar do jogo o melhor jogador em campo.
Porém, mesmo sem render aquilo que dele se espera, o PSG achou o gol de empate: Rabiot recebeu um tijolo de Neymar e amaciou devolvendo o passe. O astro camisa dez deu um chute mascado, mas que acabou tomando o endereço preciso do canto esquerdo, tocando na trave antes de entrar no gol de Steve Mandanda.
O empate seguiu ao intervalo. E caminhou pelo segundo tempo. A entrada de Draxler no lugar de Thiago Motta até sugeriria um maior ímpeto parisiense. Mas quem fez a diferença tendo saído do banco de reservas foi um jogador do time da casa: Clinton N'Jie recuperou a bola na área adversária e cruzou. Thauvin chegou antes de Thiago Silva e estufou a rede para recolocar o OM em vantagem.
E aí apareceu Neymar. Apareceu não da maneira que os 222 milhões de euros requeririam. Apareceu pelo seu já conhecido temperamento anti-desportivo, a justificar o título dessa postagem: péssimo perdedor.
Sem conseguir apresentar seu melhor futebol, o jogador mais caro da história dessa modalidade esportiva era acompanhado de perto pela forte marcação adversária. Sofria faltas, a grande maioria marcada corretamente pela arbitragem de Ruddy Buquet. Só que a paciência e aceitação de Neymar Júnior com os acontecimentos do jogo muda radicalmente de magnitude dependendo da situação no placar. Sete minutos após o 2a1, recebeu amarelo após agredir um oponente no chão. Sim, na mais pura covardia. E dois minutos depois disso, conseguiu ir além: com o jogo parado, não tolerou um toque por trás do argentino Lucas Ocampos e revidou desproporcionalmente com uma cabeçada na face do companheiro de profissão. Recebeu o segundo amarelo e foi expulso, deixando o campo aplaudindo ironicamente a decisão do juiz. Particularmente, acho que o sr. Buquet errou. Deveria é ter dado o cartão vermelho direto para o jogador.
Sem Neymar mas com força de vontade, o Paris Saint-Germain chegou ao empate nos acréscimos: Cavani sofreu falta de Sarr e ele próprio cobrou com firmeza, vendo a bola bater no travessão antes de entrar. Uma falta que, daquela posição e naquele momento do jogo, talvez fosse cobrada por Neymar. Por sorte da equipe, Neymar já não estava em campo. E o PSG mantém a invencibilidade no Campeonato Francês, com oito vitórias e dois empates. O OM aparece em quinto, com dezoito pontos.
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