Imagem extraída de ESPN.com.br |
Não que a igualdade no placar ajude muito o time de Leicestershire, que sobe algumas posições mas permanece próximo à zona de rebaixamento. Só que o efeito moral após esse resultado vale muito mais do que um ponto somado na tabela de classificação. Atuações como a do capitão Wes Morgan contagiam e estimulam, mostrando que a determinação e a concentração são dois ingredientes que, em conjunto, formam um verdadeira muralha na defesa.
Mesmo com a muralha composta pelo jamaicano Morgan e companhia, o time de Arsène Wenger conseguiu atravessar o obstáculo: em grande jogada de Santi Cazorla, Sanogo recebeu do espanhol e viu a bola chegar até Sánchez, que marcou seu primeiro gol na competição e o segundo na temporada (o chileno havia ido à rede na vitória por 1a0 sobre o Besiktas, que selou a classificação à fase de grupos na Liga dos Campeões da Europa, quarta-feira).
A desvantagem no placar durou pouco. Dois minutos, para ser mais específico. Aos vinte e um, Jeffery Schlupp cruzou da esquerda e Leonardo Ulloa cabeceou no contrapé de Szczesny para empatar a partida.
Pouco depois, Wenger trocou Koscielny por Chambers. O zagueiro francês havia sofrido choque de cabeça minutos antes e inclusive mostrou-se fora do tempo de jogo no momento do gol de empate dos donos da casa. Suscita-se uma questão cada vez mais pertinente: capacete no futebol. Qualquer mecanismo que aumente a segurança dos atletas precisa ser avaliada com carinho e o fato é que choques de cabeça ficaram mais freqüentes do que o que esse uniforme atual propõe.
O primeiro tempo avançou até o seu final com o placar de 1a1 mantido. Na volta do intervalo, a partida acelerou. Foram cinco novas substituições, a maioria delas trazendo maior velocidade ao confronto. Se o Arsenal passava a ter mais agilidade com Chamberlain e Podolski nos lugares de Cazorla e Sanogo, o Leicester quase virou o jogo com Jamie Vardy, que em contra-ataque deixou dois adversários para trás e quase marcou.
Com 67% do tempo de posse de bola e toda aquela qualidade na troca de passes, o Arsenal acabou não conseguindo o gol nos minutos finais - coisa que acontecera tanto na estréia diante do Crystal Palace quanto na segunda rodada diante do Everton. Méritos para o muro Morgan e os demais tijolos, muito bem posicionados à frente do goleiro Schmeichel. Que, por sinal, nem teve muitas oportunidades de mostrar que filho de muro, murinho é.
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