Nem parecia que no passado recente o Cruzeiro acumulara 6 vitórias consecutivas em partidas com o Flamengo. Em plena Arena do Jacaré, o time da casa foi por diversas vezes envolvido pelo qualificado toque de bola rubronegro e acabou sendo derrotado diante de quase 15.000 pagantes, na segunda derrota cruzeirense dentro de casa nesse Campeonato Brasileiro (a primeira e até então única havia acontecido na rodada passada, quando foi superado pelo Botafogo também por 1a0). O Flamengo, que em 2011 não perdeu uma única partida na condição de visitante, segue como a única equipe invicta na competição e encontra-se atrás somente do Corinthians (que lidera com um ponto de frente e um jogo em débito).
O jogo
O primeiro tempo de partida mostrou claramente uma grande diferença entre os times comandados por Joel Santana e Vanderlei Luxemburgo: enquanto a equipe montada por Joel atuava quase que exclusivamente no farto talento do meia argentino Walter Montillo para criar chances, o time de Luxemburgo mostrava um jogo coletivo muito bem entrosado, esbanjando trocas de passes que utilizavam muito mais do que Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves, mas também figuras como o argentino Darío Bottinelli, além de Renato Abreu, Leonardo Moura e Júnior César.
Os melhores remates nos primeiros 45 minutos de partida aconteceram de fora da área. Diego Renan, aos 17 minutos, chutou uma bola que foi reta e passou perto do ângulo direito. Aos 31', Renato cobrou falta de longa distância e o chute forte só não estufou a rede porque Fábio interviu com uma bonita defesa. Mas o melhor mesmo ficou guardado para os acréscimos da primeira etapa: aos 46, Leonardo Moura acionou Thiago Neves pela direita e este passou de lado para Ronaldinho. O camisa 10 escapou rapidamente da marcação e imediatamente serviu Deivid, numa espécie de "agora é contigo, centroavante". Dominando a bola já ajeitando pro chute, o camisa 9 fez o que se esperava de alguém que atue naquela função e não vacilou, abrindo o placar em Sete Lagoas.
Veio o segundo tempo e o time da casa cresceu de rendimento - não que o jogo coletivo da equipe celeste tenha evoluído tanto assim, mas principalmente porque passou a aparecer de forma mais contundente o talento individual de Montillo. As entradas dos atacantes Ortigoza e Sebá (aos 20 minutos, nos lugares de Éverton e Reis) aumentaram o poder de penetração dos donos da casa, que seguiam contando prioritariamente com a habilidade e visão de jogo de seu camisa 10 para causar tumulto na defesa adversária. Luxa reagiu explicitando medo, trocando Deivid pelo chileno Gonzalo Fierro, depois Bottinelli por Luiz Philipe e mais tarde Léo Moura por Jean (o lateral-direito saiu por motivos clínicos). Se por um lado o Cruzeiro partiu em busca do empate e até carimbou o travessão perto do final do jogo (Montillo cobrou falta e quase fez), o Flamengo poderia muito bem ter saído de campo com um resultado mais dilatado, tendo inclusive um contra-ataque erradamente anulado pela arbitragem, que deu impedimento de Ronaldinho onde a posição era regular. Na maior das chances, Fierro chutou firme aos 40 minutos e a bola carimbou as duas traves (primeiro a esquerda e depois a direita) antes de ser afastada pela defesa cruzeirense.
eai cara,está lembrado de mim?gustavo,do redonda.fiquei um pouco sem atualizar meu blog,vou voltar agora...mas claro,não deixei de acompanhar o seu!parabéns novamente pelo seu blog!
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