Botafogo e Atlético Mineiro se encontraram pela terceira vez em treze dias e, novamente, deu Alvinegro Carioca: com a vitória por 1a0 no estádio Engenhão, a equipe de General Severiano garantiu classificação para a fase oitavas-de-final na Copa Sul-Americana 2011 (já havia vencido o jogo de ida por 2a1) e agora retorna as atenções à liga nacional, onde fará sábado clássico com o Fluminense. O Galo, em péssimo momento na temporada, tem no clássico com o Cruzeiro a chance de tentar dar a volta por cima e esquecer essa eliminação no torneio continental, buscando sair da zona de descenso na competição doméstica.
O jogo
Mesmos clubes, porém jogos diferentes. Tamanha foi a superioridade atleticana no primeiro tempo dessa partida de volta pela Copa Sul-Americana que nem parecia que estamos falando de um jogo entre dois clubes que tinham acabado de se enfrentar três dias atrás, em duelo de desenho bem diferente. Se no sábado o Botafogo construiu a vitória com relativa facilidade, na terça-feira o que se via no Rio de Janeiro era um Atlético mais eficaz com a posse de bola e chegando em pelo menos três ocasiões com reais condições de abrir o placar. Afinal, o time visitante já entrava em campo com débito de dois gols, e não havia muito o que fazer se não atacar o adversário e tentar a classificação. Mesmo o contratempo da lesão de Dudu Cearense, que aos 15 minutos precisou sair dando lugar para o veterano Mancini, não diminuiu o ímpeto mineiro. Mas quem acabou tirando o zero do placar foram os donos da casa: quando o primeiro tempo dava pinta de terminar sem gol, o Botafogo chegou ao ataque com o argentino Germán Herrera e eis que o camisa 17 caiu na área ao se atracar com o zagueiro Leonardo Silva, em pênalti duvidoso marcado pela confusa arbitragem de Wilson Luiz Seneme. A torcida pediu e o próprio Herrera foi pra bola, colocando no canto esquerdo e dando maior tranqüilidade a um Botafogo que não fazia boa partida, mas aumentava a vantagem no confronto.
No intervalo, Caio Júnior mexeu duas vezes: na lateral-esquerda, Bruno Cortês deu lugar para Márcio Azevedo; mais à frente, o meia Felipe Menezes saiu para a entrada do atacante Alex. E o time pareceu reagir em campo, conseguindo alguns bons momentos e quase chegando ao segundo gol. Cuca, então, fez suas duas últimas mexidas às quais tinha direito: primeiro, Magno Alves entrou no lugar de Jhonata Obina; três minutos depois, aos dez, o irregular Richarlyson deu vaga para Daniel Carvalho. Os atleticanos melhoraram, reassumiram o domínio nas ações ofensivas e não chegaram ao gol basicamente devido às intervenções do goleiro Jéfferson, que novamente confirmou porque vem sendo convocado regularmente para a seleção brasileira. Ainda houve tempo para Alessandro entrar no lugar de Lucas e de ambos os times terem uma ou outra chance de mexer no placar, mas persistiu o 1a0 e a conseqüente classificação botafoguense.
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