Preparada por Antonio Conte com uma escalação defensiva (eram cinco defensores em linha e três volantes logo a frente), a Vecchia Signora teve a felicidade de abrir o placar com nove minutos, quando Pirlo cruzou caprichosamente, Chiellini subiu bem e cabeceou para a rede.
O jogo tinha ritmo frenético, com cara de final mesmo. Exposto aos contra-ataques, o Napoli levou pelo menos dois sustos em bolas finalizadas por Vucinic dentro da área, ambas para fora. E conseguiu empatar a partida aos quarenta e dois: Inler chutou de fora da área, a bola desviou em Bonucci e entrou no canto esquerdo.
Na transmissão da partida em tempo real (você pode procurar por #NapJuv), rolou meio que uma profecia ao falarmos sobre Inler em chute dado antes do lance do gol.
22' Inler chuta de longe com a perna esquerda, para fora. Suíço tem remates de qualidade, mas vale lembrar que não é canhoto. #NapJuv
— Jogada De Efeito (@jogandoagora) 1 de março de 2013
No intervalo, Walter Mazzarri trocou o zagueiro Britos (que teve forte choque com a cabeça em Inler) pelo volante Dzemaili. Empurrado por uma torcida que impressiona na capacidade de fazer barulho sem praticamente qualquer interrupção, o Napoli foi para cima na busca pela vitória. Entre tentativas de Hamsik, Inler, Maggio e Cavani, brilhou a estrela de Buffon, que defendeu até um cabeceio de Bonucci para trás. Na maior das chances, aos vinte e sete (ou setenta e dois), Hamsik chutou de fora, Buffon conseguiu espalmar no canto esquerdo e, no rebote, Dzemaili emendou para fora, à direita.
Antonio Conte conseguiu a proeza de recuar ainda mais um time que já estava retrancado. Primeiro, prejudicou o próprio contra-ataque ao trocar Giovinco por Matri. Por último, a troca foi de Marchisio por Padoin. Mas a mexida que representou o auge da covardia foi a que ocorreu entre uma e outra: Vucinic por Pogba. Certamente, o treinador juventino tratou o empate como o resultado ideal. Deve estar se sentindo bicampeão italiano nesse momento.
Talvez pior tenha sido Mazzarri, que na necessidade da vitória, trocou Pandev por Insigne e Inler por Armero. Ou seja, um meia que poderia ser recuado para melhorar a qualidade na saída de bola (abriria mão de Behrami, por exemplo) e um ala de boa chegada que só entrou no final da partida, e ainda no lugar de alguém com ótimo chute de longa distância, tendo marcado o único gol do time. Acabou facilitando o trabalho do Conte.
E aê beleza?!
ResponderExcluirNo jogo considerado como a final por muitos, um bom resultado para a Juve que também está numa situação confortável na Liga dos Campeões.
Abraços.
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