A situação não está nada agradável para os vascaínos. Com atuação beirando a displicência (daquelas que deixam a dúvida se a intenção não seria a de derrubar o treinador), a equipe foi derrotada pelo Nova Iguaçu pelo placar de 2a0, no horrendo gramado do estádio da Cidadania, em Volta Redonda.
Não bastando o resultado ruim, a atuação tenebrosa e a superfície horrorosa, talvez o pior fato da noite cruz-maltina tenha sido a participação da torcida nas arquibancadas, que hostilizou elenco e treinador desde antes de sair o primeiro gol até depois do apito final.
Léo Salino marcou ambos os gols da partida, um em cada tempo: primeiro, aproveitando liberdade após falha flagrante de marcação da defesa do Vasco; depois, com lindo chute de fora da área. É apenas o segundo jogo do time comandado por Gaúcho na Taça Rio e a situação já é complicada, pois o clube não pontuou e pode ver adversários abrirem seis pontos já nessa segunda rodada.
Prefiro acreditar que o futebol apresentado pelo Vasco hoje não tenha sido "planejado": nem por um treinador que já mostrou preferência por se defender (foi demasiadamente cauteloso na final da Taça Guanabara) nem por um elenco que possa estar desejando se livrar dele. Há outras maneiras mais honestas de reivindicar mudanças de comando técnico.
O Nova Iguaçu, que nada tem a ver com isso, venceu. Não encantou, longe disso, mas mereceu a vitória. Está mais do que aberta a possibilidade de termos um time de menor expressão na fase semifinal na Taça Rio 2013. E o Vasco, bem, o Vasco... talvez esteja pagando seus pecados pelo tratamento dispensado ao competente Cristóvão Borges, injustamente hostilizado por considerável parcela de torcedores.
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