Aquietam-se os trombeteiros do apocalipse, ansiosos por anunciar tempos de crise no Barcelona. O revés em San Siro e as derrotas sequenciais para o Real Madrid foram motivos suficientes para que ressoassem os diagnósticos que atestam a irreversibilidade de um suposto cenário caótico.
Só que não. Num Camp Nou lotado - e festivo -, o Barça foi Barça. Messi foi Messi. E se foram, é porque são. E lá se vão para as quartas-de-final na Liga dos Campeões da Europa, com um apoteótico 4a0 pra cima do Milan, clube que estava invicto há dez jogos na temporada.
No primeiro tempo, dois gols do gênio Lionel Messi. Recebeu passe de Xavi para marcar o primeiro e de Iniesta para anotar o segundo. E Abbiati evitou que uma goleada acontecesse ainda antes do intervalo. Mas o Milan também tem algo a lamentar com a sorte: Niang acertou a trave menos de dois minutos antes de Messi encontrar a rede pela segunda vez.
Na etapa complementar, o Barcelona finalmente passou a frente no confronto quando David Villa marcou 3a0 aos nove minutos (nova assistência de Xavi). Allegri mexeu na equipe visitante, trouxe elementos que tornaram o time mais ofensivo. Aliás, que tornaram o time ofensivo, não cabe o "mais" na retrancada, retraída, recuada equipe preparada pelo treinador.
Mas o prêmio final foi para aqueles que jogam de um jeito quando perdem e do mesmo jeito quando ganham: nos acréscimos, Jordi Alba recebeu de Sánchez e marcou o quarto gol. Jogada iniciada por quem? Por Messi. Pra quem gosta de estatísticas, Messi marcou 33 gols em seus últimos 32 jogos pela Liga dos Campeões da Europa. Pra quem gosta de futebol, veja esse cara e esse time jogando.
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