Três a zero e resultado construído com relativa autoridade. Se considerarmos que o Tijuana, atual campeão mexicano, é um time de qualidade (e é mesmo), e que não por acaso venceu seus três primeiros jogos nessa Copa Kevin Libertadores da América 2013, goleá-los não é missão para qualquer um. E não é mesmo: quem conseguiu o feito foi o Corinthians, atual campeão continental e mundial.
Placar elástico mas à altura do que foi o domínio da equipe da casa. Não que tenha conseguido ser superior do início ao fim, mas soube reagir a cada mudança na partida. Tite precisou realizar sua primeira substituição já aos vinte e sete minutos, pois Pato sentiu alguma contusão e deu lugar para Romarinho. Foi logo depois de o próprio Pato abrir o placar: precisou apenas completar para a rede, aproveitando rebote de chutaço de Renato Augusto, que bateu no travessão, na trave e no travessão novamente, só entrando após intervenção do atacante que viria a ser substituído.
As coisas melhoraram para o Timão quando Guerrero marcou o segundo, após receber de Alessandro, em jogada também com participação de Renato Augusto. Veio o intervalo e Antonio Mohamed, compatriota do novo papa, modificou o Tijuana, trazendo Ruíz no lugar de Corona. Liberou os alas e o clube mexicano melhorou, chegando pelo menos duas vezes com perigo. Mas o Corinthians reagiu. Voltou a conseguir impôr seu jogo e seu ritmo de jogo. Dificultou a transição adversária e por vezes colocava o oponente na roda. No final, Guerrero ajeitou para Paulinho dar números finais no placar.
As posteriores entradas de Douglas e Jorge Henrique nos lugares de Renato Augusto e Danilo mostram que o Corinthians tem mais que onze jogadores qualificados. E talvez a maior qualificação do clube do Parque São Jorge esteja na figura de Tite, que desenvolve trabalho correto, taticamente bem resolvido, embora por vezes excessivamente pragmático. É um sério candidato ao bicampeonato.
Nas arquibancadas, 33120 pessoas. Um aumento substancial em relação aos 4 presentes na partida diante do Millonarios. Só que, se pensarmos bem, passou depressa demais o "luto" por Kevin. A família do adolescente queixa-se de não receber qualquer condolência corinthiana, que responde em nota oficial afirmando ter entrado em contato com o Consulado. Entre a suposta demagogia, a politicagem e a generosidade, acho que está tudo muito mal dosado. A história merece muito mais atenção do que um minuto de silêncio.
Olá, Soham!
ResponderExcluirO ano, agora, parece ter começado para o Corinthians. E... Pra quem tinha alguma dúvida da força do Corinthians na competição!? Está dado o recado. Abraço! www.assuntodofutebol.com.br