Imagem extraída de El Eco. |
Particularmente, não me surpreendeu o bom desempenho venezuelano diante dos colombianos. Simplesmente porque já correm alguns anos de uma ascensão clara e evidente no futebol que se pratica na Venezuela. Mas a capacidade de neutralizar os jogadores mais talentosos da Colômbia é de um mérito formidável tanto para a comissão técnica quanto para os jogadores. A vitória por 1a0 conquistada no estádio El Teniente, em Rancagua, é histórica. A quinta da Venezuela na história da competição, aliás.
O triunfo não teria ocorrido não fosse a ótima atuação do goleiro Baroja, um dos maiores destaques na partida. Também ficaria difícil conter Falcao García, Carlos Bacca, Teo Gutiérrez e Jackson Martnínez se não fosse a enorme disciplina da linha de defesa composta por Rosales, Vizcarrondo, Túñez e Amorebieta. A proteção proporcionada por Rincón e Seijas (mais tarde Lucena, que conseguiu a proeza de levar um cartão amarelo antes de entrar no gramado) ajudou demais a lidar com as feras James Rodríguez e Juan Cuadrado. Tudo isso fruto, também, da correta formação que alternava compactação e espalhamento no trio de meias Vargas, Arango e Guerra. Cabendo ao centroavante Rondón o gol da vitória: aos catorze minutos no segundo tempo, o camisa nove cabeceou no canto esquerdo de Ospina, concluindo jogada rápida e inteligente que começara com um arremesso lateral de Rosales e terminou em cruzamento certeiro de Guerra, decretando a paz de espírito ao Viño Tinto.
Mais tarde, com o placar favorável e a dedicação ofensiva da qualificada seleção da Colômbia, Sanvicente trouxe para campo González e Cichero, conseguindo o equilíbrio e solidez necessários para assegurar os três pontos na estréia. Vida longa, Venezuela!
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