Foto: Notimex. |
Isto posto, venho dizer que gostei bastante da seleção mexicana. Principalmente levando-se em consideração o fato de que o México não leva muito em consideração a Copa América. É bem verdade que a Bolívia não se trata de uma seleção com grandes aspirações no torneio, mas mesmo assim, o fato de o México ter sobrado no jogo (leia-se no segundo tempo) indica o quanto há de qualidade no time (leia-se no elenco) de Miguel Herrera.
Não apostaria um único centavo nessas duas equipes para chegar além de uma improvável semifinal na competição. Mas vou gostar de vê-las enfrentando Equador e Chile, os outros componentes no grupo A.
O 0a0 no estádio Sausalito, em Viña del Mar, não reflete o volume de situações ofensivas proporcionado nos últimos 45 minutos de partida. Mais especificamente aos 37', o México não saiu do zero por detalhes, no plural: primeiro detalhe foi a não marcação de um pênalti cometido por Morales; segundo detalhe foram os centímetros que desviaram o chute de Vuoso para o lado esquerdo da trave.
Jesús Corona e Raúl Jiménez apresentaram-se bem e causaram muitas dificuldades à defesa montada por Mauricio Soria. Talvez a presença de um jogador do nível do Carlos Vela ou do Javier Hernández fosse o suficiente para dar o gol que faltou para a vitória mexicana na estréia - mas nenhum dos dois foi convocado para a competição. Porém, há que se considerar que mesmo com todas as limitações bolivianas, o time também flertou com a vitória. Os constantes apoios de Alejandro Chumacero, o instinto goleador de Marcelo Moreno e a entrada animada de Pablo Escobar proporcionaram situações interessantes.
Mas vamos combinar: as duas equipes terão de jogar mais que isso para avançarem. E o tabu triunfou no zero a zero: a Bolívia, que nunca ganhou um jogo de Copa América em solo chileno, continua sendo a única seleção sul-americana que o México jamais venceu.
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