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Ilustres leitores, não quero aqui exigir que o Uruguai goleie a Jamaica sempre que enfrentá-la, nada disso. Reconheço que o futebol é um esporte altamente competitivo e surpreendente (o que o torna ainda mais apaixonante) - a questão é como se propôr a jogar. Mesmo dando um crédito por se tratar de uma estréia, é inaceitável que os uruguaios apresentem futebol tão precário com a bola nos pés. Salvo alguns lances de Lodeiro e uma ou outra jogada melhor trabalhada, o saldo da equipe comandada por Óscar Tabárez ficou abaixo do mínimo que se espera da Celeste.
Já a Jamaica, já marca uma coisa boa no torneio: não veio para a América do Sul por turismo. Perdeu por 1a0 uma partida onde teve chances claras de pelo menos empatar. Os cabeceios de Barnes e Brown no segundo tempo poderiam inclusive dar uma vitória de virada para a seleção da América Central, fazendo lembrar uma certa Costa Rica, que estreou na Copa do Mundo 2014 vencendo um tal de Uruguai, também de virada (nesse 14.06.2015 completa um ano daquele jogão).
Enfim, manteve-se o placar de 1a0. Aí você pergunta ao blogueiro: "mas como foi esse gol uruguaio que acabou valendo três pontos?". O gol foi marcado por Cristian Rodríguez, aos seis minutos no segundo tempo, em lance de bola parada que foi cobrada por Lodeiro e ajeitada por Giménez. Com um "detalhe": é muito difícil identificar qualquer infração no lance em que a falta foi assinalada. Ou seja: não bastando as chances de a Jamaica empatar ou virar a partida, o próprio gol do Uruguai é pra lá de contestável.
Na próxima rodada, teremos um Uruguai e Argentina. Espero ver alguma evolução na seleção uruguaia por três motivos. O primeiro, porque a seleção tem qualidade técnica para render mais. O segundo, porque o estilo de jogo argentino favorece o estilo uruguaio de atuar "em resposta" à iniciativa tomada pelo adversário. E o terceiro, porque sou otimista na prática do bom futebol. De toda forma, que falta faz o Luis Suárez...
Também na próxima rodada, a Jamaica tem pela frente o Paraguai. Entrando em campo ciente da necessidade de pelo menos pontuar, imagino que os comandados do alemão Winfried Schäfer possam aprontar alguma. Isso, claro, se a arbitragem autorizar.
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