Foto: Jorge Saenz / AP Photo. |
A pessoa que começou a acompanhar a partida a partir dos 28 minutos de jogo deve ter tido uma surpresa. Pelo menos eu tive: como é que pode a Bolívia estar fazendo 2a0 no Equador? Pois pode, com gols de Raldes (aos quatro minutos) e de Smedberg-Dalence (aos dezessete). E pode ainda mais porque o goleiro Romel Quiñónez defendia tudo que viesse, inclusive uma finalização dificílima de seu xará de sobrenome, Pedro Quiñónez. Pegou, também, uma cobrança de pênalti (inexistente e repetida) de Enner Valencia. Pênalti que, quando houve, foi convertido (mas não repetido) por Marcelo Moreno - 3a0 Bolívia.
Só que veio o segundo tempo, e com ele a necessária troca de campo. Os ventos passavam a soprar a favor do Equador, que diminuiu a desvantagem aos dois, com Valencia (excelente jogada de Montero). A vida do goleiro Quiñónez não estava fácil: a partida era jogada praticamente inteiramente no campo de defesa boliviano. A essa altura, a pressão já tinha características de tornar o vento um furacão. Aos 37', chute de Bolaños, vento firme e bola na rede. 3a2 no placar. Mas não houve tempo nem pontaria para a derrota virar empate. Quando a pontaria estava boa, Quiñónez estava melhor ainda. Foi o goleiro boliviano a barreira mais difícil para o vento transpôr. Para tristeza do Equador.
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