As coisas acontecem muito rapidamente no futebol. Ficar algumas semanas sem atualizar esse espaço sentencia um atraso secular com relação ao fluxo de acontecimentos. Pude assistir o Arsenal dar um baile no Aston Villa para vencer a Copa da Inglaterra com sobras até maiores do que poderia sugerir o placar de 4a0. Pela enésima vez, fica registrado o quanto este blogueiro admira o técnico Arsène Wenger. Na semana seguinte, estourou o escândalo de acusação de corrupção envolvendo o alto escalão da FIFA. Joseph Blatter, pela primeira vez na história, se viu na obrigação de enfrentar um segundo turno nas eleições presidenciais da entidade. Seu adversário, porém, desistiu, promovendo a reeleição do franco-suíço. Só que o maior oponente de Blatter parece ser ele próprio: dias após a nomeação para mais um mandato, entregou o cargo em meio à turbulência. E eis que, no último sábado, o futebol voltou a ser protagonista nos noticiários. O futebol com o selo barcelonista de qualidade: com uma vitória por 3a1 sobre a Juventus e uma apresentação envolvente, os comandados de Luís Enrique Martínez fecharam a Tríplice Coroa conquistando a Liga dos Campeões Europeus.
Arsenal brilhante, Blatter renunciado, Barcelona coroado. Tanta coisa acontecendo em tão pouco tempo. Sinto que esse esporte tão apaixonante sai fortalecido com os três fatos supracitados. A preocupação com o futuro da FIFA, torço, deve ser menor que a preocupação com o futuro do futebol. A FIFA deve estar a serviço dele, e não o contrário. Por falar nisso, viva Wenger e viva Luís Enrique, pelos ótimos serviços prestados. E dá-lhe Lionel Messi! Independentemente de qualquer eleição da FIFA, continua sendo o que já era há muito tempo: o melhor jogador do mundo. Sempre um prazer vê-lo atuar.
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