Se no duelo em Stamford Bridge pela Premiership o jogo entre esses dois times teve oito gols (vitória dos visitantes por 5a3), o reencontro entre Arsenal e Chelsea, dessa vez no estádio Emirates, não saiu do zero a zero. Mas engana-se quem pensa que a ausência de gol na partida tenha se dado por falta de oportunidades. Pelo contrário: a exemplo de quando enfrentara o Barcelona pelo jogo de ida na semifinal da Liga dos Campeões, o Chelsea viu a sorte lhe sorrir para não ser vazado pelo Arsenal. Duas bolas na trave e pelo menos duas grandes defesas de Petr Cech sacramentaram a igualdade no placar nesse clássico londrino.
O Chelsea foi a campo utilizando somente três atletas titulares diante do Barça: o goleiro (leia-se paredão) Cech e a dupla de zaga composta por Gary Cahill e John Terry. No segundo tempo, as entradas de John Obi Mikel, Juan Manuel Mata e Ashley Cole não melhoraram o time comandado por Roberto Di Matteo a ponto de tornar o Chelsea mais produtivo que os donos da casa.
Pelo lado do Arsenal, a participação incisiva de Robin van Persie merece destaque mesmo com o holandês não convertendo algumas chances que costuma colocar para dentro. Laurent Koscielny não somente foi muito bem como comandou com maestria todo o sistema defensivo da equipe dirigida por Arsène Wenger, conseguindo ajudar a conter as investidas do quarteto Malouda-Sturridge-Kalou-Torres. Tomás Rosicky também teve atuação destacável, sobretudo na grande qualidade do tcheco quando o assunto é posse de bola. E, como o departamento médico do Arsenal parece não parar quieto, Theo Walcott deixou o campo mal conseguindo caminhar, aparentando alguma lesão muscular na coxa.
O resultado final de 0a0 certamente foi muito mais comemorado pelo Chelsea, até porque a escalação do time denuncia que a Premiership foi colocada em segundo plano em relação ao cobiçado torneio europeu. De toda forma, a derrota do Tottenham para o Q.P.R. trouxe uma alegria para os torcedores de ambos os times.
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