O jogo
Logo no terceiro minuto de partida, William Barbio, jogador revelado no Nova Iguaçu, fez jogada individual pela esquerda, chutou e Rômulo apenas conferiu no rebote do goleiro Jéfferson: 1a0 Vasco.
Tudo aparentemente muito simples e muito fácil para os vascaínos, que faziam belo início de partida no sentido de buscar o ataque a todo instante. Acontece que buscar o ataque a todo instante não é sinônimo de ter oportunidades claras, e o Vasco tinha dificuldades de encarar a defesa do Nova Iguaçu e o péssimo gramado de Moça Bonita. Após a primeira parada técnica, o jogo teve uma mudança no panorama e passamos a ver o Nova Iguaçu mais envolvente nas jogadas ofensivas. Aos vinte e oito minutos, Fernando Prass evitou o gol de empate ao rebater chute forte de Dieguinho. Aos trinta e um minutos, quem encostou na bola com o braço dentro da área foi o zagueiro Douglas: pênalti que Zambi cobrou e colocou na rede, aos trinta e um.
Zambi fazia atuação interessante - foi jogada individual dele que deu origem ao pênalti convertido pelo próprio -, com deslocamentos pelo gramado e participação constante nas jogadas de ataque do Laranja da Baixada. O Vasco não atravessava bom momento na partida, mas mesmo assim conseguiu voltar a assumir a frente no marcador: Rômulo lançou, Alecsandro foi mais esperto que o zagueiro que o acompanhava e não se deixou trair pelo quique da bola, tocando na saída do goleiro. 2a1 Vasco, aos trinta e nove minutos do primeiro tempo.
No intervalo, Cristóvão Borges trouxe Nilton para o lugar de Juninho Pernambucano (que sentiu dores musculares na coxa) e Carlos Alberto para o lugar de Éder Luís (sumido demais no primeiro tempo). E Carlos Alberto reestreou bem, compensando a falta de ritmo de jogo na base de seu indiscutível talento com a bola nos pés. Arriscou um chute de fora da área que passou não muito longe do ângulo esquerdo. Correu. Dividiu sem poupar esforços. E quase marcou o que seria um golaço: aos trinta e dois minutos, driblou Filipe, ficou de frente pro gol e chutou à esquerda. Se tomasse um gol, o Vasco veria o Fluminense (que naquele momento goleava o Olaria) ultrapassá-lo na tabela de classificação, o que custaria uma eliminação. Só que aos quarenta e cinco minutos, Alecsandro tranqüilizou as coisas para o Cruzmaltino e marcou o terceiro, recebendo nova assistência de Rômulo e chutando cruzado, no canto direito.
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