O jogo
O Peru iniciou o jogo com intensidade e prova disso foram as 3 finalizações dadas antes do relógio marcar 10 minutos. Mas o México encaixou a marcação e a partida passou a ter como desenho ambos os conjuntos fazendo a bola circular pelo gramado na busca por espaços. Espaços esses que sumiam quando as equipes se aproximavam da intermediária oponente.
Veio o intervalo e com ele uma substituição para cada lado: no time peruano, o treinador uruguaio Sergio Apraham Markarián Abrahamian trocou Luis Jan Piers Advíncula Castrillón por Víctor Yoshimar Yotún Flores; já na jovem equipe mexicana, Luis Fernando Tena Garduño pôs Édgar Iván Pacheco Rodríguez na vaga de Paul Nicolás Aguilar Rojas.
O Peru só fazia crescer de produção e, com naturalidade, envolvia o México em tramas de jogadas muito bem trabalhadas. José Guerrero teve grande chance de abrir o placar aos quatro minutos, quando cabeceou com estilo e mandou perto da trave esquerda. Dos pés de Juan Manuel Vargas Risco, versátil jogador de 27 anos com passe pertencendo à italiana Fiorentina, saíam coisas interessantes, como por exemplo duas bolas na trave. A primeira delas aconteceu aos 13 minutos, em finalização cruzada; a segunda deu-se aos 27, quando cobrou falta de forma caprichada e mandou a redonda no vértice esquerdo, fora de alcance para os mortais.
Após tantos sustos, Luis Fernando Tena mexeu no México pela segunda vez, trazendo Miguel Angel Ponce Briseño para o lugar de Darvin Francisco Chavez Ramirez. Três minutos depois, aos 31', Sergio Markarián também realizou a segunda substituição: entrou Michael Fidel Guevara Legua, saiu Paulo Rinaldo Cruzado Durand. Se anteriormente a trave rebateu o que poderiam ser dois gols peruanos, a essa altura quem aparecia salvificamente era a defesa mexicana, que colocada sob pressão rebatia do jeito que dava. De quebra, o goleiro Luis Ernesto Michel Vergara ainda fez grande defesa após novo cabeceio bem dado por Guerrero.
De tanto insistir e mostrar merecer a vitória, o Peru chegou ao gol. Aos 36 minutos, uma troca de passes bem realizada chegou até Fidel Guevara e este honrou os nomes socialistas que carrega consigo, servindo o companheiro Guerrero, que apenas completou para a rede. No lance, o mexicano Javier Aquino Carmona mostrou-se perdidinho, sem marcar ninguém e ainda dando condição de jogo para o camisa 9 peruano.
Após o gol, cada selecionado realizou uma última substituição. No México, saiu Javier Carmona (sabe-se lá se não foi exatamente devido à sua "participação" no lance anterior) e entrou Oribe Peralta Morones. No Peru, Carlos Augusto Lobatón Espejo deu lugar para Josepmir Aaron Ballón Villacorta. O jogo seguiu com os peruanos encaixando passes, naquela altura buscando o gol que o colocaria na liderança da chave e no direito de jogar pelo empate diante do Chile para manter a ponta no grupo C. Mas o placar permaneceu até o apito final do árbitro argentino Sergio Pezzotta, que teve atuação correta.
José Guerrero comemora o gol do jogo: camisa 9 é o primeiro jogador a marcar duas vezes na Copa América 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário