Grosso modo, a partida foi um tempo de cada time. O Botafogo dominou as ações no primeiro tempo, abrindo 2a0 com gols de Fellype Gabriel e Rafael Marques. Na volta do intervalo, o Santos foi equilibrando as ações até se impôr dentro de campo, diminuir a diferença com gol de Montillo e quase alcançar o empate - a maior chance foi em jogada do próprio Montillo. Por falar no ótimo meia argentino, bastante contestado nessa temporada, parece que o camisa 10 rende melhor vestindo uniformes azuis: Universidad de Chile, Cruzeiro, Argentina, Santos alternativo... Enfim, fato é que Seedorf (diagnosticado com amigdalite) fez falta ao Botafogo e Neymar (negociado com o Barcelona) faz ainda mais falta ao Santos. É prematuro dizer até onde cada um desses times poderá chegar, principalmente antes da janela européia se abrir e fechar, mas uma coisa é certa: os craques fazem a diferença no competitivo Campeonato Brasileiro. Não tenho dúvidas de que o às vezes monótono jogo em Volta Redonda teria sido muito mais interessante na presença do craque holandês e do novo reforço barcelonista. E, por que não dizer, se tivesse sido realizado na casa do Botafogo (ou seria da Prefeitura?), o estádio Engenhão.
Rafael Marques comemora o seu gol, o segundo do Botafogo na partida: atacante está dando a volta por cima e atravessa ótimo momento na temporada, tendo marcado seis gols em seus últimos seis jogos oficiais.
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