No conjunto dos noventa minutos no Independência, uma partida alucinante do início ao fim. Com poucos segundos, os visitantes quase abriram o placar após falha de Réver, com Riascos parando em defesa do goleiro Victor. O mesmo Victor que, nos acréscimos, salvou o Galo ao defender pênalti de Riascos.
Entre uma finalização e outra, muita coisa aconteceu no gramado em Minas Gerais. O ritmo dos comandados de Antonio Mohamed era algo sobrenatural, num empenho formidável para conter o volume de jogo atleticano e lançar-se com competência ao ataque. Fruto de uma equipe bem preparada física e taticamente. Aliás, este blógui acompanhou a estréia do Tijuana na Libertadores e recomenda a leitura: Muito Prazer, Club Tijuana Xoloitzcuintles De Caliente.
O Galo, de tantos encantos desde que assumido pelo excepcional técnico Cuca, teve raros momentos onde conseguiu desenvolver sua capacidade de envolver o adversário. O time parecia um pouco afoito, apressado, mas o mérito maior pela incapacidade de infiltrar era... do Tijuana. Bem postado, bem disposto. Pra acabar de vez com aquela balela de que clube mexicano não leva a Libertadores a sério. Leva, e muito. Vide o Tijuana. A Libertadores é que precisa levá-los mais a sério.
Um gol de Riascos (é bom jogador esse colombiano), em sensacional contra-ataque pelo flanco direito, abriu a contagem para os Xolos. Mas ainda no primeiro tempo, em jogada de bola parada, o Galo empatou através de Réver. No segundo tempo, brilharam os goleiros Saucedo e Victor. Belíssimas defesas para impedir um resultado com muito mais gols. E o momento máximo foi nos acréscimos. Uma tuitada para um momento épico (não veja como profecia, mas pressentimento).
Victor tem a chance máxima de justificar os milhões gastos em sua contratação.
— Jogada De Efeito (@jogadadefeito) 31 de maio de 2013
Por último, olhe bem para aquela imagem que abriu a presente postagem. Na campanha do título corinthiano em 2012, uma defesa de Cássio em chute de Diego Souza na fase quartas-de-final marcou a trajetória do Corinthians na Libertadores. Se o Atlético levantar o troféu em 2013, pode ter certeza que essa intervenção de Victor na cobrança de pênalti de Riascos também ficará eternizada.
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