Com uma vitória por 1a0 sobre o Fluminense, o Botafogo encerrou sua participação na Taça Rio com 100% de aproveitamento (ganhou todos os sete jogos na fase de grupos e os dois eliminatórios). Como também havia faturado a Taça Guanabara, sacramentou o título estadual 2013 para não deixar dúvidas. Mais do que ser o time mais eficiente no Rio de Janeiro, o Alvinegro é o time que mais encanta na maneira de jogar futebol. Quando não tinha a vantagem do empate, partia para o ataque. Quando tinha a vantagem do empata, partia para o ataque. É uma equipe (bem) montada para atacar. Envolvente, dinâmica, insinuante. E equilibrada. Equilibradíssima. Talvez seja o time mais equilibrado no futebol brasileiro nesse primeiro semestre. Claro que essa afirmativa é perigosa na medida em que os Estaduais não servem de parâmetro para análises de maior profundidade, mas comparando com o grosso do que se joga no país, ninguém tem conseguido conciliar força no ataque e solidez na defesa como faz o time comandado por Oswaldo de Oliveira.
A partida diante do Flu começou "nervosa", e há quem possa supôr que isso tenha influência do polêmico vídeo de bastidores divulgados após o jogo em que Botafogo e Fluminense empataram por 1a1 na Taça Guanabara. Mas se tinha alguém nervoso, era o Fluminense. Com a bola nos pés, o Bota mostrava maior capacidade de trocar passes. Entrosamento afinado. O Tricolor conseguiu levar perigo nas finalizações (Jéfferson justificou, de novo, porque é para muitos o melhor goleiro do Brasil), mas foi ainda mais perigoso nas divididas de bola e até nos lances sem bola: Rhayner deu dois carrinhos por trás em Lucas, Thiago Neves puxou Marcelo Mattos pelo pescoço, e por aí vai (a violência, não o futebol). Falando de futebol propriamente dito, o título ficou nas melhores mãos possíveis. Mãos de Jéfferson. E nos melhores pés: jogadores como Fellype Gabriel, Nicolás Lodeiro e Clarence Seedorf são os favoritos a craque do campeonato. Mas a partida terminou 1a0, logo, queremos saber quem foi o autor do "gol do título" (o empate já servia, e o Botafogo ainda teve 3 gols anulados, mas tudo bem). Por um capricho dos deuses do futebol, foi de Rafael Marques. Ou, como diz ele, foi do Botafogo. Foi do grupo todo. Mas nada mais simbólico do que ele - Rafael - ter mexido no placar com exclusividade. Depois de 20 jogos sem balançar as redes, anotou o gol do 20º estadual botafoguense. Tantas críticas e gozações. Humilhado. Agora exaltado. Reconhecidamente o dono da posição, deixando Bruno Mendes e Henrique como meras opções. É claro que para as disputas de Campeonato Brasileiro, Copa Sul-Americana e Copa do Brasil, é relevante que o campeão estadual traga um nome forte para o ataque. Mas o torcedor alvinegro tem mais é que se orgulhar de ver um atleta trabalhador, humilde e aplicado vestindo essa camisa. Merecidamente, o autor do gol do título.
A diretoria do Botafogo está de parabéns, pois no momento mais difícil quando os protestos e cobranças soavam em General Severiano, pedindo a cabeça do treinador Oswaldo de Oliveira, que na verdade mesmo era a interrupção de todo um trabalho que vinha sendo feito com muita responsabilidade e porque não competência? Se portaram como verdadeiros gestores, como tem que ser. www.assuntodofutebol.com.br
ResponderExcluirCom todos os méritos e com todos os direitos..................
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