Todo o rebuliço em torno do fato de a América do Sul ter levado mais representantes que o Velho Continente para as quartas-de-finais caiu por terra quando Brasil, Argentina e Paraguai tiveram seus mais fortes oponentes pela frente. Restou o Uruguai, que encarará na semifinal seu adversário mais qualificado - a Holanda. Os europeus? Vão muito bem, obrigado. Na outra semi, Alemanha e Espanha reeditam a final da Eurocopa 2008, em jogo onde está difícil apontar um favorito.
Escalemos.
Titulares
Goleiro: Iker Casillas (Espanha)
Lateral direito: Maicon (Brasil)
Zagueiro: Arne Friedrich (Alemanha)
Zagueiro: Mauricio Victorino (Uruguai)
Lateral esquerdo: Joan Capdevila (Espanha)
Volante: Mark van Bommel (Holanda)
Volante: Bastian Schweinsteiger (Alemanha)
Meia: Thomas Müller (Alemanha)
Meia: Wesley Sneijder (Holanda)
Atacante: Miroslav Klose (Alemanha)
Atacante: David Villa (Espanha)
Técnico: Joachim Löw (Alemanha)
Suplentes
Goleiro: Maarten Stekelenburg (Holanda)
Lateral direito: Philipp Lahm (Alemanha)
Zagueiro: Lúcio (Brasil)
Zagueiro: Andre Ooijer (Holanda)
Lateral esquerdo: Claudio Morel Rodríguez (Paraguai)
Volante: Sami Khedira (Alemanha)
Volante: Nigel De Jong (Holanda)
Meia: Diego Forlán (Uruguai)
Meia: Andrés Iniesta (Espanha)
Atacante: Luis Suárez (Uruguai)
Atacante: Dirk Kuyt (Holanda)
Técnico: Bert van Marwijk (Holanda)
Menção honrosa: Fernando Muslera, Maximiliano Pereira e Oscar Tabárez (Uruguai), John Mensah e Kwadwo Asamoah (Gana), Giovanni van Bronckhorst (Holanda), Juan e Gilberto Silva (Brasil), Nicolás Burdisso, Gabriel Heinze, Ángel Di María, Lionel Messi e Diego Armando Maradona (Argentina), Manuel Neuer, Per Mertesacker e Lukas Podolski (Alemanha), Paulo Da Silva, Antolín Alcáraz, Jonathan Santana e Nelson Valdez (Paraguai), Xavi Hernández e Vicente Del Bosque (Espanha).
Destaque
A Argentina, nos 4 primeiros jogos no Mundial, havia feito um total de 10 gols e sofrido apenas 2. Até que apareceu uma Alemanha no caminho argentino e a seleção comandada por Joachim Löw aplicou um 4a0 na forte equipe montada por Diego Armando Maradona. É evidente que foi uma atuação coletiva que beirou a perfeição, mas houve um elemento fundamental para a construção desse expressivo resultado.
Vestindo a camisa 7, Bastian Schweinsteiger já deu seu cartão de visitas com 2 minutos de partida: foi ele que inverteu o jogo para Lukas Podolski no lance que deu origem à falta que levou ao 1a0. Quem cobrou a dita falta para o gol de Müller? Ele, Schweinsteiger. O 3º gol do jogo foi uma obra-de-arte elaborada, emoldurada e pintada pelo versátil volante, quando passou por 3 argentinos e serviu Arne Friedrich para dar a última pincelada na tela.
Passes refinados, tabelas, enfiadas de bola, gol, assistência. Um momento! É realmente de um volante que estamos falando? Pois é, não bastasse todo esse repertório ofensivo, Schweinsteiger vem desempenhando o ofício de proteger a defesa alemã com desarmes importantes e uma marcação ativa. Foi a primeira e única partida da Copa 2010 em que a Argentina não conseguiu vazar a meta adversária - méritos para a bem postada equipe alemã e também para o nosso jogador destaque da rodada.
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