Finalistas na última edição da Eurocopa, Alemanha e Espanha voltam a medir forças dentro de instantes, dessa vez em partida que vale vaga na final da Copa do Mundo. Daquele 29 de junho de 2008 para esse 7 de julho de 2010, algumas coisas mudaram.
Por exemplo, o meio-campo da Alemanha: Michael Ballack, que atuara naquela decisão, foi cortado da lista do Mundial devido a uma lesão. O mundo passou a conhecer, então, o talento de Mesut Özil, jogador de 21 anos e de grande qualidade técnica. O empolgante e bem montado selecionado alemão terá o desfalque de Thomas Müller, suspenso, e resta saber se o conjunto conseguirá suprir a ausência desse camisa 13, um dos melhores na Copa 2010 mas que sequer esteve na competição européia.
Já pelo lado espanhol, Fernando Torres - autor do gol do título em 2008 -, não vem usufruindo do seu melhor momento muito em função da artroscopia no joelho realizada antes do ínicio da competição. David Villa, que não jogou aquela decisão, é artilheiro da Copa e sério candidato a craque do Mundial. O comando da equipe também mudou, pois Luis Aragonés deu lugar a Vicente Del Bosque: mesmo de técnico novo, a Espanha continua encantando aqueles que saboreiam um bom toque de bola e está aí, à todo vapor para tentar levantar mais um troféu.
São duas equipes que, apesar de terem perdido uma partida na fase de grupos (a Espanha foi derrotada por 1a0 pela Suíça, na estréia, enquanto a Alemanha acabou perdendo para a Sérvia pelo mesmo placar, na segunda rodada) têm uma capacidade técnica incontestável e apresentam um futebol dos mais belos dos últimos tempos.
Não é uma hora muito apropriada para se dar um pitaco, mas a gente arrisca: 2a1 Espanha.
Quem com certeza sai vencendo hoje, em Durban, é o futebol. A partida promete!
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