Acostumado nessa Copa Libertadores a decidir a vaga fora de casa com uma confortável margem de gols (venceu no estádio Azteca os jogos de oitavas e quartas-de-final pelo placar de 3a0), o Chivas Guadalajara, dessa vez, terá de arrancar pelo menos um empate com gols diante da fanática torcida do Universidad de Chile. O empate por 1a1 no jogo da noite de ontem teve ambos os gols marcados na etapa complementar, numa partida onde a atuação do goleiro chileno Miguel Pinto foi determinante para que os mexicanos não conseguissem garantir uma vitória.
O jogo
A primeira etapa teve alguma movimentação, principalmente por parte da equipe da casa, mas careceu de grandes emoções. As principais chances de gol passavam pelo camisa 7 Adolfo Bautista, que desempenhava a função de referência no ataque atraindo a forte marcação adversária e tentando servir os companheiros.
No segundo tempo, a partida acelerou, ganhou em qualidade e teve dois gols com menos de 7 minutos da volta do intervalo. O primeiro foi da equipe visitante: no 2º minuto, a defesa mexicana afastou mal uma bola alçada na área e Rafael Olarra recebeu livre para completar pro gol.
5 minutos depois, as investidas do Chivas deram resultado: Omar Bravo cabeceou firme após cobrança de escanteio, Miguel Pinto fez grande defesa parcial e Omar Arellano apareceu para estufar a rede no rebote. Detalhe: o lance que deu origem ao escanteio era para ter sido marcado como tiro-de-meta.
Daí pro final, a partida foi praticamente de ataque contra defesa (exceto pelos alguns momentos em que Walter Damián Montillo tentava conduzir "La U" para a frente). Mas Miguel Pinto estava numa noite segura e impediu qualquer pretensão mexicana de alcançar a virada. A vaga na final será definida na próxima terça-feira, no estádio Nacional de Santiago.
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