Diante de apenas 4.530 pagantes, o Vasco da Gama venceu o Atlético por 3a1 e trocou de posição com o adversário, mantendo-se na zona de rebaixamento. A vitória foi tranqüila, mas marcada por escolhas polêmicas do árbitro pernambucano Nielson Dias: todas as opções duvidosas do juíz da partida beneficiaram a equipe da casa.
O jogo
A fina chuva que molhava o gramado de São Januário encorajava os jogadores a tentarem chutes de média-distância. Num deles, Jonathan arriscou da meia-lua, a bola quicou antes de chegar ao goleiro Neto e foi parar dentro do gol: 1a0 Vasco, aos 19 minutos.
5 minutos depois, Jonathan e Eli Sabiá disputavam espaço dentro da área e, após o braço do zagueiro surgir obstruindo a passagem do atacante, foi marcada penalidade máxima e mostrado cartão amarelo para o atleticano. Nunes foi para a cobrança e mandou no quadrante 12, com Neto deslocando-se para o lado esquerdo.
A situação da equipe visitante ficou definitivamente complicada aos 30': Chico foi dividir com Rômulo no meio-campo, deslizou no gramado molhado, o vascaíno caiu e o árbitro mostrou o cartão vermelho diretamente, deixando o Atlético com 10 jogadores. 6 minutos depois, Eli Sabiá não concordou com uma marcação do juíz e mostrou sua insatisfação jogando a bola contra o chão: recebeu o segundo amarelo e também foi expulso.
O Vasco quase ampliou aos 39', mas Neto conseguiu espalmar o chute venenoso de Carlinhos. Nos instantes finais da primeira etapa, um alento para o Furacão: após cobrança de escanteio pelo lado esquerdo, Nílton furou a tentativa de afastar e Bruno Mineiro não desperdiçou a oportunidade, descontando para 2a1.
No intervalo, PC Gusmão promoveu uma troca e PC Carpegiani duas: saíram Nílton, Paulo Baier e Branquinho para as entradas de Léo Gago, Deivid e Maikon Leite.
E quem efetivamente faria diferença seria Léo Gago, que entrou querendo mostrar serviço. Aos 3 minutos, um chute de fora da área carimbou o travessão. Mais tarde, nova tentativa e o chute saiu por cima. Aos 17' não teve erro: Gago mandou um chute rasteiro e acertou o canto esquerdo para fazer 3a1.
Se o Atlético estava atônito dentro de campo, fora dele não era muito diferente: Carpegiani optou por tirar Maikon Leite e colocar o zagueiro Bruno Costa, temendo provavelmente um placar mais elástico. Sem incomodar Fernando Prass em momento algum, o clube paranaense simplesmente se mantinha no campo de defesa - como o Vasco também não demonstrava muita inspiração, o placar de 3a1 se confirmou, levando o cruzmaltino à sua segunda vitória na competição. O Furacão somou a segunda derrota em dois jogos pós-Copa, tornando delicada a situação do treinador.
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